sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

JURISTAS DE SETUBAL 1 JURISTAS DE LISBOA 1

JURISTAS DE SETÚBAL - 1 JURISTAS DE LISBOA – 1
O FADO DO EMPATE


Nota prévia;

A fim de agilizar as crónicas em atraso e porque a avaliação individualizada não teria por desinteresse e inoportunidade, razão de ser, faremos de seguida e excepcionalmente um pequeno resumo das incidências do encontro.

Na 3ª Jornada do campeonato nacional de juristas os setubalenses depois do primeiro desaire de há muito tempo, voltaram a ceder pontos em mais um empate.
Se é verdade, que podiam ter ganho, também é verdade que a derrota foi espectro que pairou por algumas ocasiões na atmosfera da Quinta do Anjo, local da partida.
Numa primeira parte sempre controlada pelos sadinos, apesar de o caudal ofensivo que os setubalenses costumam apresentar nunca ter na sua verdadeira essência aparecido,
Porém, ninguém ficou espantado quando na sequência de um pontapé de canto o combativo Luís Ribeiro abrisse o placard, num excelente golpe de cabeça a surpreender a defensiva contrária.
Contudo, e quando nada o fazia prever e igualmente na sequência de um canto, os Juristas da margem norte do Tejo e num excelente pontapé de ressaca igualaram um marcador que já não mexeria mais até final da partida.
Antes do intervalo destaque para o inédito desperdício do capitão Filipe Calha, que na transformação de uma grande penalidade indiscutível atirou para as nuvens mesmo no epílogo da primeira metade.
Sem dúvida que este facto numa altura crucial da partida abalou a confiança dos campeões e sobretudo do seu capitão, que até final nunca se recompôs ou conformou com fatídico episódio.
Moralizados, os alfacinhas acreditaram que poderiam chegar á vitória e na segunda parte criaram alguns problemas, e numa altura de bola cá, bola lá, que gerou momentos de grande emoção e expectativa onde qualquer das formações fez de tudo para ganhar.
A realçar a modificação táctica operada pelos setubalenses a 20 m do fim, com o Filipe Calha, a subir no terreno para avançado, ficando a equipa a jogar apenas com 3 defesas, numa atitude táctica de grande coragem, mas que poderia ter custado a derrota.
Foi audaz a decisão, mas ficou também patente que Filipe Calha não conformado pretendeu redimir-se na frente, mas apesar do habitual voluntarismo, e com um Tito muito marcado, e um Jaime novamente muito apagado, não conseguiu para sua frustração facturar e conduzir a equipa à vitória.
Acabou por ser Paulo Teixeira, que ao intervalo substituiu um debilitado por doença José Albuquerque, a evitar a derrota, numa grande intervenção, num face a face com um avançado da equipa adversária.
Registo final, para lamentar a atitude de Sertório que inexplicavelmente abandonou o campo para espanto de todos, a não repetir sinceramente.

Rui Belchior Pereira

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