quinta-feira, 18 de março de 2010

Juristas de Coimbra 0 Juristas de Setúbal 4

JURISTAS DE COIMBRA – 0 JURISTAS DE SETÚBAL – 4

Quem sabe, nunca esquece


Em Fala, no complexo desportivo do histórico Vigor Mocidade, teve lugar mais um compromisso dos juristas de Setúbal, este ano longe do esplendor da temporada transacta.
Num campeonato de percurso cinzento os setubalenses, nesta circunstancia e muito á custa de um grande espírito de equipa, que depois de um período de reflexão e análise, parece estar de volta e com a necessária ambição, para somar os 3 pontos jogo a jogo até final da temporada.
Neste encontro menção especial para Tito que voltou aos golos e logo com um Hat-trick, para Sérgio Rodrigues que este ano se apresenta em grande plano, com um garra e vitalidade física para dar e vender e que nesta partida mais uma vez demonstrou a sua qualidade dando um grande contributo na vitória folgada sobre a turma de Coimbra.

José Albuquerque (8) – Resolveu todos os problemas que se lhe depararam, confiante, sereno, seguro e especialmente com muita vontade, está motivadíssimo, para jogar e para ganhar.
Por outro lado, passa essa mensagem aos restantes elementos, que sentem e sabem que a segurança começa no seu guarda-redes. Destaque ainda para as duas magníficas intervenções não permitindo que os avançados contrários, já isolados conseguissem lograr os seus intentos.

Sertório (7) – Bom jogo, ele que tem sido muito espicaçado e criticado ultimamente, demonstrou e confirmou com convicção todos os seus créditos.

Filipe Calha (7) – “El comandante” muita confiança, alguma em excesso, dois passes errados que podiam ter comprometido, mas ajudou sempre a resolver eventuais prejuízos.
Sem adversários que o incomodassem verdadeiramente tentou chegar á frente, tentou a sua sorte, mas os remates não lhe saíram bem.

Benjamim (7) – Apareceu bem, calmo e com personalidade, a defender nunca possibilitou grandes aventuras aos adversários contrários, em subida de forma.

Sérgio Rodrigues (9) – Um regalo para quem viu, mas que grande exibição, notável capacidade física e disponibilidade para o confronto físico, a dar sempre o seu corpo ás “balas”.
Imprimiu sempre uma grande dinâmica, se a defender foi imperial, a atacar, semeou o pânico nas hostes contrárias, três iniciativas que o deixaram á beira do golo, que só não apareceu por manifesta infelicidade.
Realce, para uma grande jogada na segunda metade, onde depois de fintar três contrários em flexão interior, rematou, mas caprichosamente a bola saiu ao lado, bem merecia e seria o corolário de uma magnífica exibição.

Rui Belchior (6) – Desmotivado, e com pouca dinâmica, “montou a tenda” e jogou a primeiro toque sem grandes aventuras, que o jogo também não estava difícil.

Beto (6) – Com ele no meio-campo, há outra segurança, joga bem de pé para pé e é inteligente, na segunda parte acusou o cansaço, que já era muito.

Luís Ribeiro (7) – Depois de uma primeira parte onde não esteve muito em jogo, preferiu fazer as coberturas defensivas, na segunda parte elevou claramente o seu nível e apareceu muito bem, confiante entrou em algumas acções ofensivas que levaram muito perigo aos estudantes.

Tito (9) – O melhor marcador, mais três para o seu pecúlio pessoal, um pequeno espaço e Tito é o avançado mais letal desta competição, ainda teve tempo para desperdiçar algumas ocasiões, para mim é o melhor jogador do País e um dos melhores do Mundo.

Jaime (8) – Bom jogo, muito interventivo, lutou muito, um dos melhores em campo, foi sempre um perigo e ajudou os companheiros a defender, pode e deve fazer melhor, mas ainda que em piloto automático, desfilou a sua enorme categoria pelo relvado


Sérgio Miranda (5) – Lá que luta, luta, conhecedor de todo o almanaque de movimentos ofensivos, procura executá-los, nas vezes em que consegue, cria perigo, ou abre espaço para os colegas, se tivesse bem fisicamente seria certamente o melhor marcador.


Paulo Carvalho (5) – Trabalhou, e tentou desequilibrar nos espaços que pisou, prestação positiva, apareceu algumas vezes livre de marcação, tentou a sua sorte mas desta vez sem sucesso.


Paulo Assis (7) – Entro bem no jogo, melhorada a temporização, este jogador, rápido e dotado tecnicamente, foi de grande utilidade na posse de bola e no lançamento das iniciativas ofensivas, francamente bem.


Mário Lobo (4) – Melhorou, gostámos de ver o seu voluntarismo, registámos as melhorias nas marcações e na interpretação do jogo.

De regresso às vitórias, os juristas de Setúbal recuperam a sua identidade, recuperam a sua dignidade como equipa, sabem que o mínimo que podem fazer é ganhar todos os desafios até final da época, não há mais contemplações ou desculpas, é essa a sua obrigação, só assim poderão fazer respeitar os seus pergaminhos que tanto tempo demoraram a construir.
Próximo compromisso, Lisboa, e só se pode pensar numa coisa…em GANHAR.


Rui Belchior Pereira
Jurista de Setúbal.