quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

BOM NATAL E BOM ANO ANO!


APRESENTAMOS OS NOSSOS REFORÇOS DA JANELA DE JANEIRO...

Qualquer contrato de cedência dos reforços acima apresentados terá que ter o aval de todos os jogadores de Setúbal, pelo que tememos a permanência das mesmas...


A todos os colegas da equipa de Setúbal bem como a todos os colegas das restantes equipas do campeonato que habitualmente visitam o nosso blogue (sim porque nós temos esse controlo feito) um Excelente Natal e um não menos Fantástico Ano Novo!

Temos a informação da Liga Portuguesa Profissional de Clubes de Juristas que em Janeiro, 98% dos craques não vão passar nos testes físicos atento o excesso de peso, pelo que os resultados em Janeiro vão ser imprevisíveis...

O aviso ficou...

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

TRISTE FADO DO EMPATE

Eis que a perda de pontos tinha que algum dia acontecer. Foi logo à 2.ª jornada do campeonato frente aos colegas de Coimbra.
Aguarda-se crónica do cronista Rui Belchior.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

CÓNICA

JURISTAS DE AVEIRO - 0 JURISTAS DE SETÚBAL - 5

DILÚVIO DE GOLOS EM AVEIRO

Na rentrée do campeonato nacional de juristas os actuais bi-campeões deslocaram-se a Aveiro, para abrirem com chave de ouro a sua participação, com uma vitória categórica por cinco bolas a zero.
Em boa verdade a história desta partida faz-se sobretudo da eficácia desta equipa, muito séria e competente, joga hoje em dia praticamente de olhos fechados, a jogar assim, desta forma demolidora dificilmente não amealhará para a sua já extensa prateleira de troféus o tri-campeonato.
A atitude predadora que os sadinos demonstram será muito difícil de contrariar seja por quem for, para já, fica o registo de numa tarde com condições atmosféricas verdadeiramente adversas, com chuva e vento fortes, num verdadeiro dilúvio, os juristas de Setúbal como sempre arregaçaram as mangas, e trabalharam para conseguir a primeira vitória desta época, uma vitória escrita com a tinta dos cinco bolas a zero….inequívoco e elucidativo.


José Albuquerque (8) – Surpreendente, acabou mal a época passada num torneio pouco feliz onde cometeu muitos erros, fez neste encontro uma exibição digna de um herói da Marvel, muito seguro quer fora, quer entre os postes da sua baliza, num relvado muito complicado, muito rápido e escorregadio soube de forma imperial, passar a necessária confiança à equipa, definitivamente de regresso ao plano que o notabilizou.

Luís Ribeiro (7) - Ocupou o habitual lugar de Sertório, numa adaptação, quanto a nós surpreendeu pela positiva, muito seguro e confiante, protegeu sempre o seu corredor, e soube fechar apoiando os centrais, muito bem tacticamente, alguém se lembrou de Sertório??

Filipe Calha (8) - Grande exibição, mais um grande jogo do capitão, é a imagem da garra e do pragmatismo desta equipa, não brinca nem facilita, extremamente agressivo e duro, mais uma vez limpou toda a zona defensiva com distinção como se de um carro de assalto se tratasse, impressionante uma vez mais.

Benjamim (7) – Como central de marcação cumpriu o sua missão com a tenacidade do costume, joga simples e não complica, no jogo aéreo mais uma vez irrepreensível, excelente e fiel guarda de honra do capitão.

Paulo Assis (7) - Mais uma adaptação, cumpriu, batalhador e voluntarioso fez o que lhe competia e esteve sempre activo no apoio ao ataque.

Rui Belchior (7) – Num registo sereno ocupou e controlou o espaço sem grandes problemas, procurou sair a jogar de forma simples, ainda longe do seu ritmo e o jogo não obrigou a muito mais.

Jaime (8) – Dos melhores jogadores do campeonato, a envolvência do costume, atacou e defendeu quase sempre muito bem, deixou a sua marca no jogo, fechando a contagem com o 5º golo, numa demonstração de técnica e força.

Daniel (7) - Estreia muito positiva, tímido e humilde tem muito futebol, isso é evidente, o que já demonstrou e o que ainda apresentará, estamos certos, no decorrer do campeonato e na medida da sua total integração.

Tiago (8) – Apareceu bem, muito dotado tecnicamente e forte fisicamente, controla de forma eficaz os tempos de jogo, a sua presença é realmente uma mais-valia. marcou um excelente golo com o seu pé cego..o direito numa altura crucial da partida

Tito (9) – Extraordinário, um exterminador, não perdoa sempre que lhe deixam uma nesga de espaço, desta feita mais dois golos e uma assistência para o pecúlio do pequeno genial.
Registo ainda para referir que Tito saiu de Faro, para vir fazer este jogo, embora na minha óptica não tenha feito mais do que o seu dever, é afinal desta cepa que são feitos os campeões

Sérgio Miranda (8) - Longe das performances físicas de outrora, conserva no entanto, um raro e utilíssimo “killer instinct”, rapidíssimo e letal a aparecer na área e a facturar o segundo golo, aumentou as expectativas para o futuro numa recuperação lenta, mas plena como atleta de alta competição.
Atente-se ainda que a nota atribuída a este atleta não fica a dever-se às pressões que tem exercido sobre este cronista que jamais abdicará da sua independência, fica sim, a dever-se ao grande golo que marcou, um golo só ao alcance de um grande avançado.

Beto (7) – Jogador fantástico, longe da velocidade, muito perto da eficácia defensiva e do sentido táctico, tem de ser acarinhado, vem de uma grave lesão, mas é uma unidade de referência nesta equipa.

Guerra Henriques (5) – Um “Case study”, de vitalidade, de vontade e de coragem.
Depois, em campo faz o que pode e o que consegue do alto dos cinquenta e alguns anos.
De uma coisa estamos certos, se o deixassem, jogaria indefinidamente com o entusiasmo de sempre, é um jovem e um exemplo para todos, um caso de plena integração no grupo de trabalho, já ninguém imagina viagens ao norte sem Manuel Guerra Henriques.

Mário Lobo (5) – Mais um elemento que não mais abandonou o grupo, aparece e comparece, em todas as ocasiões, tem vontade de pertencer e de ser, tem pertencido e já é.

Paulo Carvalho (7) – Apareceu muito bem neste encontro, destacou-se pela velocidade e pelo futebol bem elaborado e esclarecido que apresentou, está para durar este Carvalho.


Próximo desafio, Coimbra, como sempre a mentalidade só pode ser uma, ganhar, ganhar sempre.
Uma coisa é certa, os campeões estarão desfalcados de dois elementos basilares, José Albuquerque e Tiago Coelho ambos por razões pessoais, no entanto não será nunca devido a certas ausências, a capacidade de reinvenção desta equipa é única e para mim é um orgulho e uma gigantesca honra poder narra-lo.
Esperamos que a história deste torneio se continue a escrever com a caneta verde e branca de Setúbal.

Rui Belchior Pereira

Jurista de Setúbal
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terça-feira, 17 de março de 2009

domingo, 15 de março de 2009

JURISTAS DE SETÚBAL BICAMPEÕES NACIONAIS 2008/2009
Parabéns Campeões
“O CINISMO TÁCTICO E A EFICÁCIA DO CAMPEÃO”

JURISTAS DO PORTO – 1 JURISTAS DE SETÚBAL 2

Jogo grande no reduto do Desportivo das Aves, espaço escolhido pelos portistas para a realização deste confronto, numa tarde de sol e com um relvado em boas condições para a prática da modalidade.
Os Juristas tripeiros jogavam tudo ou quase tudo, notou-se isso pela mobilização, há muito que não se via tanta estrela junta e de facto os portistas tem um leque de grandes jogadores.
Porém, os setubalenses imparáveis até ao momento e com a moral nos píncaros formam actualmente uma equipa fortíssima e extremamente perigosa.
Foi dito e repetido que talvez tenha sido dos melhores jogos deste campeonato desde sempre, de facto foi um jogo épico e que teve de tudo, como adiante se relatará.
Numa partida em que mais uma vez se notou a ausência do Capitão Calha ainda em recuperação, (notável até ao momento, diga-se), contudo a sua orientação do banco e com uma visão bem diferente da que normalmente tem, ajudou claramente à vitoria, uma vez que a sua sagacidade e astúcia fizeram a diferença em muitos pormenores.
Queixou-se o Porto da falta de sorte, e reconheçamos, 4 bolas nos ferros será de facto sorte, ainda que duas das mesmas tenham saído de lances claramente precedidos de falta e outro tenha beijado já a parte de fora do poste e com Albuquerque nitidamente na sua trajectória e ângulo, resta uma bola ao poste num remate a 25 m da baliza de Pedro Madureira que é, diga-se em abono da verdade, foi um hino ao futebol.
Na nossa perspectiva e embora se reconheça uma certa estrelinha sempre fundamental quando se trata de um jogo, o que se passou de facto tem contornos bem diferentes do que alegam os colegas portistas.
Com a lição de outros anos, onde os lançamentos para as costas da defesa fizeram sempre rombos, uma vez que a rapidez dos avançados portistas contrastou sempre com alguma lentidão da defensiva sadina, desta feita, os juristas setubalenses tacticamente estiveram perfeitos, embora possam ter deixado a sensação de um domínio ao adversário que verdadeiramente nunca existiu.
O que sucedeu na realidade foi a baixa no terreno propositada da linha defensiva, com Rui Belchior a baixar totalmente e encaixando na dupla de centrais Benjamim/Pedro Joaquim, abdicando de iniciativas ofensivas, mas funcionando como tampão às investidas das unidades criativas e construtoras de jogo dos portistas, naturalmente este vazio no meio-campo conduziu a um envenenado convite, pois permitiu que os sadinos, explorassem a sua mais perigosa característica o contra-ataque e assim ganhar o jogo como se veio a verificar.
Se já se falou da alegada falta de sorte dos juristas do Porto, não podemos no entanto deixar de referir as constantes tentativas do diabólico Tito que só não resultaram em golo por mérito do guardião que evitou males maiores, de referir ainda o clamoroso falhanço de Tiago Coelho que com a baliza escancarada mandou ao lado, quando poderia ter matado logo ali, o interesse da partida.

A habitual resenha com a respectiva pontuação;

Albuquerque (9) – Brilhante, foi provavelmente a sua melhor exibição, nunca acusou a responsabilidade e fez tudo bem, a sair dos postes quer a agarrar quer a socar, foi um autêntico lince na agilidade e um Leão na agressividade, uma actuação de facto felina e sem adjectivos que a possam descrever verdadeiramente, mas quem viu que continue a procurar uma palavra ainda que pequena para tão grande e notável comportamento em campo.

Sertório (7) – Com a experiência dos anos e o conhecimento dos adversários, tudo lhe foi mais fácil, lutou bravamente e muito, muitas vezes com falta de serenidade que o fez ceder muitos cantos em especial na segunda metade, saiu esgotado e com a missão cumprida, destaque-se o corte fantástico que efectuou a evitar o empate, tirando num gesto técnico perfeito a bola da cabeça do avançado quando este já se preparava para finalizar

Benjamim (8) – Levou este encontro muito a sério, ele que noutras épocas passou mal, neste terreno, todavia estava decidido a demonstrar que é um grande defesa central e que tem evoluído imenso, nunca se adiantou em excesso e nunca deu espaço, chegou sempre ou quase sempre primeiro, quando não deu contou com a guarda de honra de Rui Belchior e Pedro Joaquim

Pedro Joaquim (8) – Quando logo no inicio deixou passar uma bola fácil por debaixo da sola da bota, não se adivinhava coisas boas, no entanto puro engano, foi sim o pronuncio de uma das melhores prestações que já vimos, muito seguro e prático limpou tudo o que apareceu no seu espaço, muitíssimo bem.

Rui Belchior (8) – Uma das grandes exibições, começou a central, mas ainda na primeira parte saltou para o meio-campo, onde se sente bem, palmilhou muito terreno, recuperou muitas bolas, encaixou-se à frente da defesa e foi fundamental nas imensas dobras que fez, muito forte fisicamente chegou para todas as encomendas


Jaime (7) – Voltou a não sair bem na fotografia, muito lutador, tentou sempre assumir o jogo, mas ficou muitas vezes e não voltou, começou muito mal, mas acabou por sair de um registo francamente negativo, ainda assim, é muito importante para a equipa, que certamente sem ele não seria tão forte, este ano ainda não facturou, espera-se uma segunda volta a um nível mais elevado, ao seu nível.

Tiago (8) – Jogo difícil, marcação cerrada, tentou desequilibrar com tabelas e deambulações na ala, mas foi sempre muito complicado sobretudo porque foi obrigado a descer no seu corredor para ajudar em termos defensivos, guardou o melhor e o pior para o fim, fabulosa assistência para o golo da vitória de Sérgio Miranda e falhanço escandaloso na cara do guardião azul.

Tito (9) – Decisivo, é o melhor jogador deste campeonato está imparável e desta vez fez questão de fazer mais uma demonstração, 11 golos em 5 jogos é obra, sozinho tem mais golos que o resto da equipa, fantástico o seu golo o melhor da tarde.


Sérgio Miranda (7) – Primeira metade muito complicada, sem produção, a bola diga-se também chegou poucas vezes aos seus pés, ou quando chegou, chegou em deficientes condições, saiu e fez-lhe bem, foi dele o golo da vitória, um golo de grande oportunidade e ao seu estilo a deixar a sua marca de grande ponta-de-lança no jogo.

Paulo Assis (7) – Trabalhador como sempre, fez aquilo que tinha que fazer, e foi mais um a jogar no sacrificio do colectivo.

Luís Ribeiro (5) – Muito nervoso e com um início de jogo infeliz, algumas perdas de bola em zonas perigosas, andou sempre perdido e com a falta de apoio no meio do terreno ficou órfão e nunca saiu de um registo cinzento, há dias assim.

Paulo Carvalho (6) – Passou despercebido nesta partida, sem os habituais rasgos, raramente escapou das malhas da defensiva portista, foi também ele vitima da estratégia do colectivo, no entanto tacticamente muito importante, para estancar as iniciativas do lateral adversário.

Beto (5) – Em crescendo de forma, tenta chegar rapidamente o indicie de forma física que lhe permita ser o que já foi, um grandíssimo jogador.

Piedade (3) – Entrou num período muito complicado, e por azar apanhou um adversário directo inspirado que efectuou a conta da sua apatia inúmeros cruzamentos, um deles viria a dar o golo do empate.

Em conclusão, continuam assim, estes bravos juristas a escrever história, com exibições que nem os mais optimistas poderiam prever.
Em boa verdade já ninguém acredita que esta temporada os sadinos não se sagrem bicampeões nacionais, o que constituirá um feito notável carregado de brilhantismo e sobretudo de espírito de sacrifício.
Contudo, nesta fase há que manter a humildade e o espírito de grupo que conduziram a estas vitórias, para assim evitar eventuais surpresas por parte dos valorosos adversários que por certo ainda estão longe de ter deitado a toalha ao chão.
Assim e em jeito de recado, nunca esquecer que o nosso papel é …VENCER SEMPRE..


Rui Belchior
(Jurista de Setúbal)
“Vitória expressiva com marca de Campeão”

Setúbal – 7 Coimbra – 1

Numa tarde de chuva em mais uma etapa do Campeonato Nacional de juristas defrontaram-se as congéneres de Setúbal e Coimbra, com os setubalenses na ressaca de uma grande vitória por quatro golos sem resposta em Lisboa.
Porém, havia que não relaxar sobre as últimas conquistas, saborosas é certo, mas com o perigoso condão de transmitir a ideia que já está tudo feito…longe disso, ainda e como diria o povo, a procissão vai no adro.
O jogo teve o seu início com os estudantes de lição bem estudada, agrupados em duas linhas muito próximas num claro 4-4-2, que se transformava a defender em 4-5-1, tentando depois lançar contra-ataques perigosos na tentativa de surpreender os sadinos.
Nesta partida e depois da grande infelicidade, que foi perder o capitão Filipe Calha na sequência de uma lesão grave no braço esquerdo, houve necessidade de adaptar, e a opção recaiu sobre o pivot defensivo Rui Belchior que iniciou a partida a central.
No entanto, além de perder uma unidade que está em grande forma física no meio-campo, o último reduto ficou menos resguardado, pois já se sabe que Rui Belchior não tem o mesmo sentido prático do capitão e gosta de sair a jogar.
Mas a verdade é que Tito este ano em grande forma é o elemento desiquilibrador na frente de ataque e desta feita voltou a fazer um Hat-trick, o terceiro da temporada é obra.
Destaque-se ainda a ausência do guardião Albuquerque também a contas com uma lesão de média gravidade num dos dedos da mão esquerda, e que assim e desta feita ficou de fora das contas.
Para além do sobredito, e digno de apontamento os dois golos de Sérgio Miranda e os dois de Tiago Coelho, bem como o regresso de Beto à equipa depois de inúmeras contrariedades.


A habitual resenha com a respectiva pontuação;

Paulo (7) – Tinha a difícil tarefa de fazer esquecer Albuquerque, teve pouco trabalho, no que teve mostrou-se seguro e com personalidade no golo que sofreu, quase o evitava com uma boa mancha, mas a felicidade ficou do lado do avançado de Coimbra.

Sertório (7) – A jogar ao seu nível sem grandes flutuações, prático e veloz, seguro a defender, nas iniciativas ofensivas já o vimos mais acutilante.

Rui Belchior (5) – A substituir Filipe Calha no eixo defensivo numa tarefa ingrata para quem gosta se jogar com bola, estava a correr bem até inventar o golo de Coimbra numa perda de bola infantil, o que vale é que o resultado já estava nos 3-0, na segunda parte ainda jogou no meio, mas deu sempre a ideia de não ter superado aquele lance fatídico.
Benjamim (7) – Em grande forma, confiante e sobretudo com grande sentido prático, bastou-lhe aplicar os seus serviços mínimos para resolver os problemas que teve pela frente.

Pedro Joaquim (7) – Está maduro, confiante e personalizado joga de cabeça levantada e não complica, mais uma exibição positiva.

Paulo Assis (8) – Está feito um jogador, grandes iniciativas pelo seu corredor foi sempre um problema para os defesas contrários, muito bem a assistir, e a desequilibrar nas alas.

Tito (9) – É caso para perguntar quem és tu Tito?? Mais uma exibição de luxo deste avançado, o seu futebol tem requintes de super-herói, mais um Hat-Trick, faltam adjectivos para qualificar a forma inacreditável deste pequeno mas grandíssimo e genial jogador

Jaime (6) – A nota castiga e alerta, é evidente que não sabe jogar mal, mas a sua forma actual é mediocre, sem chama, sem alegria, e sem força, está muito longe do já fez e do que pode e deve fazer, continuamos a aguardar que o maestro tome conta da sua orquestra e o campeonato já vai a meio.

Tiago (8) – Mais um que está longe do que já demonstrou em outras temporadas, contudo, a sua inegável craveira técnica valeram-lhe dois golões, um de livre directo e outro num remate cruzado sensacional, e posto isto dizer o quê? Venha daí o “ El Diez” do nosso contentamento.

Sérgio Miranda (8) – Sérgio Miranda o eterno avançado sadino, tem ultimamente e na comunicação social manifestado o seu desagrado, por aquilo que diz ser uma injustiça na atribuição das notas, talvez por isso tenha feito pela vida e cumprido a sua missão que é marcar golos, mais dois, e paulatinamente vai chegando aos seus números.
Em nítida subida de forma, apesar de ainda estar longe da que se espera e da que habituou.

Luís Ribeiro (6) – Em nossa opinião melhor que na época passada, mais leve e mais confiante a segurar e a entregar o esférico, de resto o de costume muita entrega e muita luta, nunca virando a cara a nenhum confronto.

Paulo Carvalho (6) – Facturou em Lisboa, esperava-se assim que eleva-se os seus níveis de confiança e de alegria, anda triste e parece desmotivado, tentou impor o seu futebol e por vezes foi capaz de algumas movimentações e desequilíbrios interessantes.

Dani (5) – Tem jogado pouco tempo nas aparições que tem tido, teve uma grande oportunidade para marcar, mas caprichosamente a bola teimou em sair ao lado, não deu para muito mais
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Guerra Henriques (5) – Tem feito pela vida, no alto da sua idade, tenta ser útil cumprindo o que lhe mandam, na transformação de um canto permitiu a Tito o seu terceiro golo.

Duarte Costa (5) – Tenta regressar aos poucos, é jogador já se sabe disso, mas também se sabe que para alimentar o seu bom futebol que é indiscutível, é necessário muito melhor condição física, certamente lá chegará.

Pedro Serra (7) – Mais uma participação deste grande e esforçado companheiro, de uma humildade que roça o exagero, cumpriu a sua missão sem sofrer qualquer golo, uma excelente saída e um desvio para a trave num remate, mantiveram-lhe as redes invioláveis…e era isso que se lhe pedia.

Está bem e recomenda-se esta grande equipa, o Porto voltou a perder em Braga este ano e Lisboa empatou com Aveiro a duas bolas na surpresa da ronda.
Na próxima etapa as dificuldades serão certamente elevadas na deslocação a um terreno onde nunca Setúbal conseguiu ganhar o Porto…será desta? É esperar para ver.
Nota ainda para referir o excelente convívio pós-jogo, numa agradável e a repetir noite de fados e onde os nossos companheiros Guerra e Piedade demonstraram dotes vocais extremamente interessantes e aos quais endereço as minhas sentidas e emocionadas felicitações.

Rui Belchior
(Jurista de Setúbal)

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

AVEIRO ? SETÚBAL ? Em busca de mais 3 pontos!


O próximo confronto será com os colegas de Aveiro, que ao contrário do que se possa considerar, está longe de estar ganho.
Como tal, resta-nos treinar os pouquitos treinos que nos restam.
Aproveitamos a oportunidade para informar que os PÓLOS já estão prontos...por acaso alguém os quer ir buscar ao Cabo Ruívo (Lisboa)?
TC

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Juristas do Porto - 1 Juristas de Setúbal-2 ...Sem Apelo nem Agravo...


Sem Apelo nem Agravo, insusceptível de recurso (nem mesmo o extraordinário)....assim se poderia classificar (a par de uma dezena de catálogos e adjectivos) a excelente (mas difícil) viitória da nossa equipa diante da poderosa e lutadora equipa do Porto.

Estamos diante um colectivo que em poucos anos demonstrou, nos relvados por esse país fora, a razão pela qual ocupa hoje o 1.º lugar do Campeonato Nacional de Juristas. Vontade!

A alternância nos lugares de topo, em qualquer modalidade ou competição que seja, sempre foi salutar e recomenda-se, pelo que, também por este facto, devem os Juristas de Setúbal, merecer um vivo aplauso de congratulação! E não venham, a este propósito, vozes destemidas (vindas sabe-se lá de onde...) apontar de imediato o dedo, criticando e adjectivando tal postura, que dizem ser "...de gente convencida...; ...vaidosa e com mania...", entre outras que me isento, por respeito e falta de tempo, de relembrar.

Na verdade, convencidos estamos de que iremos continuar a querer ganhar todos os jogos em que participemos, com total respeito por todos os nossos adversários, mas nunca com servilismo! Vaidosos das nossas camisolas (a cor fica sujeita ao escrutínio pessoal de cada um) novas e das vitórias que paulatinamente temos vindo a conquistar...Mania...de querer sempre mais e melhor.

Estes são os nossos objectivos, os quais jamais poderão ser abalados por quem quer que seja!

O campeonato ainda está a meio, e se existirem pessoas que pensam que nos movemos por pensamentos do género "isto está ganho", enganam-se e enganam-se redondamente. Pelo contrário, o próximo jogo é para nós, o mais importante, e como tal, queremos ganhá-lo!

Quanto ao jogo, deixaremos nas mãos do nosso Rui Belchior a tão sempre apetecível crónica a que já nos habituou, porque na verdade, é do jogo e do BOM CONVÍVIO (a prova está nas terceiras partes dos jogos) que nós gostamos e aqui andamos quinzenalmente.

Um Bem haja para todos vós, os que participam neste campeonato!

TC


sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Companheiros, ficam registadas as crónicas não editadas até à presente data...embora as mesmas já fossem do conhecimento de muitos, uma vez que foram enviadas por outra via...fica-se agora a aguardar pela crónica do último encontro frente aos colegas de Coimbra, a qual asseguro desde já será publicada no decorrer da próxima semana.

Um grande abraço a todos....e não se esqueçam que temos que, ter a humildade de sempre e a consciência do grande valor das outras equipas, para que assim, esta equipa possa continuar a ser forte e ganhadora.
JOGO QUASE PERFEITO…DO CAMPEÃO

Juristas de Lisboa – 0 Juristas de Setúbal – 4

Num dia gélido com uma temperatura baixíssima, disputou-se no terreno sintético do Sacavenense, o encontro mais importante da 3ª ronda do campeonato nacional de juristas, Lisboa vs Setúbal, 2º e 1º respectivamente, e vencedor da taça de Portugal e Campeão de Portugal, respectivamente.
Havia uma grande expectativa em redor deste jogo, Lisboa com a mora e ambição em alta, só pensava vencer o jogo, Setúbal por seu lado, mais experientes apostava essencialmente numa grande concentração, antes do jogo e ainda nos balneários os sadinos faziam alongamentos e outros exercícios debaixo de uma concentração arrepiante, trocavam-se incentivos, fechava-se o rosto, cerravam-se os dentes.
Na palestra sempre motivadora e optimista do capitão Calha apelava-se ao orgulho e à garra, a entreajuda e ao espírito de sacrifício.
Numa 1ª parte muito disputada e sempre em alta velocidade, ficou desde cedo nítido que Setúbal controlava completamente a partida, só pecando na concretização onde falhou lances escandalosos de golo.
Até que à passagem da meia-hora um excelente cruzamento do esquerdino Tiago Coelho foi encontrar o cabeceamento de morte de Sérgio Miranda que de forma espectacular fez mexer o placard, que se manteria até ao descanso.
A segunda metade foi um autêntico recital de futebol dado pelos juristas setubalenses, num jogo quase perfeito onde tudo saiu de feição, Filipe Calha elevaria para 0-2 na transformação de uma grande penalidade indiscutível por mão de um defensor lisboeta, Paulo Carvalho faria 0-3 através de um mais um cabeceamento num grande golpe de oportunidade, e por fim, o 0-4 pelo inevitável Tito que depois de contornar o guardião, fechou as contas finais.


A habitual resenha com a respectiva pontuação;

José Albuquerque (9) – Era dos jogadores mais concentrados antes do jogo, a sua expressão era de evidente confiança, a mesma que passou a todos os colegas como se de uma corrente de energia se tratasse, brilhante em todas as intervenções, foi um gigante quer dentro, quer fora dos postes, demonstrando mais uma vez o seu enorme estofo e categoria.

Sertório (7) – Seguríssimo a defender, nunca se deixou ultrapassar, muita atenção e atitude, atacou sempre que pode, procurando desequilibrar a defensiva alfacinha.

Filipe Calha (8) – O capitão funciona como o 112 desta equipa, desta vez poucas vezes foi contactado para intervir nessa qualidade, quando foi, foi o que se viu eficácia a todo gás, marcou mais uma vez, desta feita de grande penalidade, ele que como se sabe é um dos melhores especialistas em actividade.

Benjamim (7) – Mais um jogo muito positivo, sem grandes dotes técnicos, esteve bem no passe e inultrapassável no jogo aéreo, muito aguerrido, nunca admitiu “gracinhas” por parte dos avançados contrários.

Pedro Joaquim (7) – Uma surpresa, apareceu muito bem, ele que tem andado afastado da equipa, desta vez e na ausência de Sérgio Rodrigues, lesionado, vestiu o fato de trabalho e lutou até ao esgotamento físico cumprindo a sua missão de forma exemplar

Rui Belchior (9) – Um dos melhor em campo, ele que tinha contas por ajustar com Lisboa, tinha sido ele na época passada a desperdiçar a penalidade que daria a taça a Lisboa depois de dramáticos 120m., talvez por via disso tenha metido tanto empenhamento nesta partida, estava de pilhas e por isso correu, correu……

Luís Ribeiro (7) – Um jogo de boa qualidade, tentou impor o seu jogo, com a bola nos pés teve algumas boas iniciativas, demonstrando alguma ousadia, a defender muito duro e mais uma vez foi admoestado, tem que ter mais cautela de futuro.

Jaime (7) – Não fez um grande jogo, mestre Jaime, apareceu triste e sem chama, não assumiu o protagonismo habitual, porém e como não sabe jogar mal e apercebendo-se que não estava em dia sim, solicitou os companheiros mais do que é costume fazendo assim uma inteligente “delegação de competências”

Tito (8) –.Tito, está numa grande forma, mais uma vez não deixou por mãos alheias os seus atributos, que são muitos, esteve letal e desiquilibrador como de costume, falhou um certamente o golo mais incrível da sua vida, mas não acabou sem deixar a sua marca no encontro….marca aliás já bem conhecida.

Sérgio Miranda - (6) – Melhor actuação desta temporada nos minutos em que jogou, não se conformou com a sua realidade de estar neste momento em deficientes condições físicas e soube fazer pela vida, marcou um golo de 1ª liga numa execução fantástica de cabeça, depois lesionou-se e não voltou a entrar….porém o útil contributo estava dado.

Tiago Coelho – (7) É verdade que já esteve em melhor forma física, denota neste momento alguns kg a mais, também é verdade que lhe calhou em sorte o jogador mais valioso de Lisboa, desempenhou após a saída de Sérgio Miranda o papel de ponta-de-lança, em missão de grande sacrifício, de resto procurou fazer de forma inteligente uso da notoriedade que já adquiriu, para lançar o pânico nas hostes contrárias, com as simulações e cruzamentos a “el diez”

Paulo Carvalho – (6) Mais uma vez a facturar num golpe de cabeça arriscado pela proximidade do poste, corajoso, não perdeu a chance de concretizar, tentou sempre com motivações que lhe são clássicas provocar a instabilidade na defesa adversária, uma vezes conseguiu, outras nem por isso.

Paulo Assis (6) – Mais uma vez a dar o seu contributo de forma positiva, esforçado e generoso, luta em prol do grupo com as capacidades que possui, dotado tecnicamente, colmata com o seu virtuosismo, as debilidades do ponto vista físico.

Dani (4) - Jogou novamente muito pouco tempo, desta vez menos ainda, tentou remar em frente que era o sentido óbvio do jogo, empenhou-se e ajudou à festa.

Guerra Henriques (4) – Mais uma vez a ficar bem na fotografia, primeiro no campo da humildade colocando-se à disposição para não jogar, o que já se sabe fica bem, mas não é politica da nossa equipa, ainda assim fica o registo do comportamento, depois e como é óbvio a jogar com o entusiasmo e a vontade de quem também quer ser campeão, uma integração plena na equipa.

Com este grande jogo os juristas sadinos afirmam-se como candidatos sérios à renovação do título de campeões, tendo no entanto consciência que as dificuldades são de grau muito elevado e que é necessário manter o nível o que não será tarefa fácil, uma vez que à hora em que escrevo esta crónica já se sabe que infelizmente o Capitão Filipe Calha e na sequência de um lance num treino fracturou o braço esquerdo e em consequência não vai poder dar o seu contributo à equipa nos próximos jogos…e todos sabem da importância do seu papel na equipa, como se não bastasse também utilíssimo Sérgio Rodrigues está a braços como uma lesão grave no tornozelo, estando assim também afastado da equipa, aos dois resta desejar as rápidas melhoras e a vontade de ganhar o próximo jogo com Coimbra para a eles dedicar a vitória, que oxalá seja mais uma no duro e longo percurso que ainda temos pela frente.

Rui Belchior

(Jurista de Setúbal)
A astúcia do campeão

Juristas de Braga – 1 Juristas de Setúbal – 3


No dia marcado para a 2ª ronda deste conceituado torneio, cumpria a Setúbal uma difícil e complicada deslocação a Braga.
Depois de uma viagem sempre debaixo de uma chuva forte, factor que só motivava os guerreiros de sempre, o palco para o encontro foi à semelhança do época anterior os relvados secundários da “Master piece” arquitectónica que é o Estádio Axa, que aliás de bem perto “testemunhou” tão competitivo apronto.
Setúbal partiu desta feita com 13 magníficos bravos, diga-se em boa verdade mais do que é até costume, mas sempre com a motivação em alta e com o objectivo extremamente bem delineado, VENCER SEMPRE.

A habitual resenha com a respectiva pontuação;

José Albuquerque (8) – É sem réstia de qualquer dúvida uma das grandes figuras desta grande equipa, ele próprio voltou a ser grande, sempre seguro e concentrado, foi o esteio e o barómetro de confiança que toda equipa necessitava, sem culpas no golo, esteve excelente nos capítulos, segurança e serenidade, com um naipe de intervenções todas elas de nota máxima.

Sertório (7) – Vai aumentando a velocidade do seu desempenho, que é uma das suas mais evidentes características, foi sempre eficaz a defender, e cotou-se com um exibição bastante positiva.

Filipe Calha (7) – O jogo não lhe proporcionou as aventuras ofensivas do costume, no que toca ao aspecto defensivo, foi de uma objectividade exemplar, nunca facilitou, e nunca deixou que os colegas o fizessem.

Benjamim (7) – Bom jogo para este esforçadíssimo defesa, sabia que tinha a fava do jogo, marcar a melhor unidade e mais perigosa dos bracarenses, contudo esteve brilhante na marcação, e nunca admitiu gracinhas no seu reduto.

Sérgio Rodrigues (7) – Teve que dar o corpo ao manifesto com pouco apoio defensivo da parte dos colegas mais adiantados, teve que contar com a sua “cilindrada” para dar solução ao jogo ofensivo do adversário, de resto eficaz e pragmático como é sua característica, nunca relaxa e dá tudo o que tem….e ainda mais alguma coisa.

Rui Belchior (7) – Por vezes parece desaparecer, não tem muita bola, mas é de extrema utilidade um “tampão” um carregador de piano à moda antiga, correu km num campo muito complicado em virtude da quantidade de chuva que caiu, podia ter inaugurado o marcador com um remate em arco ainda fora da grande área, mas o poste da baliza não lhe permitiu fazer a festa do que seria certamente um grande golo.


Luís Ribeiro (6) – Mais um jogador de grande luta, emprega todas as suas forças e virtudes, nem sempre com a eficácia desejada, jogou menos que os colegas de meio-campo, e dai a nota, tem ainda que acautelar no futuros as entradas fora de tempo que já lhe custaram alguns cartões.

Jaime (8) – Jogou mais recuado do que costuma fazer, é um jogador de outro universo, à parte, foi mais uma vez o maestro do costume e assumiu o jogo ofensivo da equipa, no entanto no aspecto defensivo cumpriu e de que maneira a sua missão.

Tito (9) – O pequeno reguila voltou a fazer diabruras, e repetiu a graça da primeira ronda, mais um Hat-Trick, fantástico, num autentico recital na arte de fazer golos, velocíssimo e letal, devastou a defensiva bracarense e só não acumulou maior pecúlio porque resolveu recriar-se com a bola …está de facto no auge da sua forma.

Sérgio Miranda - (4) – O eterno goleador da equipa passou ao lado do jogo em condições físicas lastimáveis, fez apenas o que conseguiu que foi muito pouco, presa demasiado fácil para a defensiva adversária.

Paulo Carvalho – (6) O jogo esforçado e empreendedor do costume, sempre disponível para a luta e sempre atento a uma nesga para poder marcar.

Paulo Assis (8) – Excelente, com duas assistências magníficas para Tito, muito dotado tecnicamente e inteligente tecnicamente, tem conseguido ser uma mais-valia de nítidos resultados para esta equipa

Dani (5) - Jogou menos do que certamente podia, é um jogador muito esforçado, evidenciando o que tem de melhor o voluntarismo.

Guerra Henriques (4) – Muita gente terá ficado surpresa com esta “aparição”, com os seus cinquentas, jogou cerca de uma hora, apesar de fisicamente não lhe ser exigível grandes correrias, revelou sentido de grupo e um grande companheirismo e deste modo promete uma rápida e eficaz integração no grupo de trabalho.

Em jeito de resumo final, dizer que vimos nesta complicada partida de Braga uma equipa e um grupo para defender um título que a cada temporada é mais disputado e difícil de alcançar.
Setúbal goza ao momento de grande confiança e o seu já clássico e inabalável espírito de equipa está cada vez mais preparado para dar resposta a outros putativos candidatos.
Nesta altura e olhando para a sua frente os ilustres sadinos, não vislumbram ninguém à sua frente e nestas coisas já diz o povo “candeia que vai à frente……”.


Rui Belchior

(Jurista de Setúbal)
Missão cumprida…Ganhar

Juristas de Setúbal – 5 Juristas de Aveiro – 0


No dia de estreia de novos equipamentos, desta feita dando lugar a uma réplica dos equipamentos do Vitória de Setúbal, verdes e brancos, fazendo assim uma justa homenagem à maior referencia da Cidade de Setúbal.
Uma palavra de justo agradecimento, para José Albuquerque que utilizou o seu oceano de influências e conhecimentos para aquisição do sempre necessário patrocínio, honra que coube desta vez à “SULTUBOS”, palavra de apreço para o Tiago Coelho que tratou de toda a logística relativa aos equipamentos, ainda que com alguns episódios e peripécias pelo meio, mas no fim tudo acabou bem.
Na 1ª jornada do campeonato nacional de juristas 2008/09, os nossos consagrados de toda os juristas de Setúbal jogaram o suficiente para esmagar os aveirenses por cinco bolas a zero.
Contudo, os sadinos estiveram ainda muito longe da qualidade do futebol que apresentaram, sobretudo no final da época transacta.
Foi de resto, um jogo típico de princípio de época, onde a assiduidade é tónica dominante, ou seja, já é normal que impulsionados por um normal entusiasmo inicial certos companheiros queiram dar o seu útil e nunca rejeitado contributo, talvez por isto os juristas de Setúbal tenham tido para este jogo um raro naipe de jogadores…dezoito.


A habitual resenha com a respectiva pontuação;

José Albuquerque (7) – O mais titulado guarda-redes em actividade, apareceu nesta partida, seguro, comunicativo e bastante confiante, pena que só tenha jogado apenas 45 m, em virtude dos mais dois guarda-redes que estavam de fora…todavia demonstrou mais uma vez, que é o indiscutível nº 1, dono e senhor das malhas setubalenses.

Sertório (7) – Em nítida boa forma física, este lateral sempre seguro a defender, e muito perigoso a atacar, cumpriu na íntegra o que lhe foi solicitado.

Filipe Calha (8) – O faz-de-tudo, nesta equipa, treinador, capitão, a defender o pragmatismo imperial do costume, raçudo e duro, foi ainda capaz, de na transformação de um livre superiormente executado, inaugurar o placard deste encontro

Benjamim (7) – O fiel escudeiro do capitão Calha, agressivo e implacável na marcação, nunca deixou que houvesse atrevimentos na sua área de jurisdição.

Sérgio Rodrigues (6) – Apareceu como sempre em excelente condição física, muito leve e veloz, a defender nunca deu chances a quem se teve o atrevimento de o querer ultrapassar, a atacar dá a sensação de poder varrer a ala toda, pena que tenha arriscado pouco, dava a sensação de poder ir muito longe.

Rui Belchior (7) – Sente a falta de Beto, que é um jogador que o completa, talvez por isso tenha que se reinventar, seguro e eficaz a pautar o jogo, entregou sempre bem a bola, e não nos recordamos de ter falhado um passe, de onde se destaca ainda uma excelente assistência para golo a Sérgio Miranda que este infelizmente não soube aproveitar.

Luís Ribeiro (7) – Mais magro, e consequentemente mais solto, fez um boa partida, naquele seu estilo guerreiro e lutador, fez o que lhe foi pedido sem grandes floreados.


Tiago (7) – Um dos grandes artificies do campeonato da época passada, apareceu como é já habito no inicio de época pouco interventivo, contudo agarrado a uma ala, foi também pouco solicitado por uma equipa que ainda não está afinada à medida deste fabuloso jogador.

Jaime (8) – Já se sabe que a importância deste jogador é fundamental, mais uma vez assumiu as despesas do volume ofensivo da equipa, e como sempre foi dos melhores elementos em campo.

Tito (9) – Teve na última temporada e em nossa opinião a sua prestação mais modesta, longe de outras épocas de grande fulgor, talvez por isso pairasse no ar alguma dúvida ou expectativa quanto a performance deste pequeno genial, começou no banco por opção, mas reservou o fato de gala para a segunda metade, numa só palavra …arrasou, três golos, completando assim um extraordinário hat-trick em apenas 45 minutos, de facto só ao alcance de poucos eleitos.

Sérgio Miranda - (5) – O goleador da equipa das últimas temporadas onde tem sido crucial nas vitórias dos setubalenses, apareceu em péssima forma e com uns bons 15 kg a mais, nota preocupante, uma vez que este grande executante, está agora bastante limitado, estamos no entanto em crer que com o acompanhamento devido, e ainda que não se recupere o goleador, ao menos se possa recuperar o homem.

Paulo Carvalho – (6) Jogou de início e enquanto esteve em campo jogou bem, correu, procurou linhas de passe, chegou a linha, ganhou cantos, exibição francamente positiva.

Pedro Joaquim (5) –. Cumpriu a sua missão com competência, ainda que sem grandes registos dignos de nota.

Paulo Assis (7) – Muito bem, solto e tecnicamente muito competente, acrescentou uma nítida mais-valia com a sua entrada em campo.

Dani (7) - Um jogador de combate, dotado de uma força rara, nunca desiste de nenhum lance, talvez por tudo isso foi ainda premiado com a marcação de um golo.

Duarte Costa (6) – Acabou a partida em grandes dificuldades físicas, este jogador regressou três anos após o último jogo, ainda assim é notório que se trata de um jogador de fino trato de bola, com um futebol de dimensão de passe a rasgar, era seguramente uma unidade a ter em conta caso tivesse disponibilidade.

Pedro Serra (5) – Aqui está, mais um ano para o homem que nunca falha a um jogo, ou a um treino, não sofreu golos no tempo que esteve em campo, o que certamente será motivo de satisfação.

Paulo (5) – Mais um regresso, a um lugar que na 1ª época foi seu, depois desapareceu para voltar este ano, denotou uma natural falta de entendimento com os parceiros da defensiva.
Na próxima etapa seremos certamente menos, uma vez que a viagem é longa e cansativa até à cidade dos arcebispos…Braga, talvez os onze habituais das longas deslocações, enfim eles sabem quem são, não queremos com isto, ferir susceptibilidades, queremos apenas motivar e sensibilizar, sublinhando vincadamente, que sem sacrifício não se obterão resultados e não se ganham campeonatos.
Vamos com alma CAMPEÕES.

Rui Belchior

(Jurista de Setúbal)

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Setúbal - 7 Coimbra - 1... PODEROSA ESTA EQUIPA!

O resultado é desde logo esclarecedor daquilo que se passou no passado Sábado, no campo do Quintanjense, Palmela. O encontro decorreu sob fortes ventos e chuvas, mas nem estes foram capazes de travar esta PODEROSA equipa dos Juristas de Setúbal.
2 golos de Sérgio Miranda outros 2 de Tiago Coelho e 3 do já crónico marcador Tito foram mais do que suficientes para arrasar sem apelo nem agravo os colegas de Coimbra, que simpaticamente acederam em partilhar com os nossos rapazes uma noite de fados (em grande), proporcionada por ilustres fadistas profissionais.
Próximo jogo será realizado no dia 14 de Fevereiro de 2009 (dia dos namorados)...no Porto.
Até....TREINAR é a palavra de ordem!
Juristas de Setúbal.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Juristas de luto

Caro amigos, é com tristeza que mais uma vez deixamos a nossa palavra amiga e de conforto desta feita ao nosso querido amigo e colega José Bento (Beto) e restantes familiares e amigos, pelo falecimento do seu pai.
Pelos Juristas de Setúbal,
Tiago Coelho

Lisboa-0 Setúbal - 4 - Arrebatador!!!!

Parabéns pessoal...Grande jogo de futebol, com uma vitória inteiramente justa da nossa equipa, que conseguiu sempre contrariar as investidas dos nossos, não menos dignos, "adversários".para quem não viu, atendendo ao resultado, até pareceu fácil, mas pelo contrário foi um jogo de grande dificuldade que esta grande equipa conseguiu, com grande espírito de sacrifício, simplificar perante uma equipa de Lisboa com a moral em alta depois de ter vencido no Porto.Obrigado a todos... de salientar ainda, o magnifico convívio pós jogo entre os elementos das duas equipas, pena não terem estado mais Colegas de Lisboa!!!Agora é continuar a trabalhar, da forma que temos feito até aqui, para conseguir o objectivo que temos em comum para este campeonato... VENCER!!! O próximo treino é já amanhã, vão preparando as famílias em casa para estarem presentes no próximo jogo, 31/01/2009, pois o convívivo famíliar é muito importante, em Lisboa já alguns de nós se fizeram acompanhar pelas respectivas, à que dar continuidade, no próximo jogo está previsto na recepção à equipa de Coimbra um espectáculo de variedades, após o jogo é importante que toda a equipa fique para o jantar.Aquele abraço,
Filipe Calha

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Amanhã tudo a postos...

É já amanhã que a nossa equipa irá defrontar a equipa de Lisboa na capital.
Os nossos craques estão preparados para uma partida que se advinha difícil (como habitualmente) mas muito confiantes que a vitória será certa.