terça-feira, 25 de maio de 2010

TORNEIO DO ALGARVE

Começa dia 3 de Junho em Quarteira o 3º torneio do Algarve.
Troféu que ainda não conseguimos alcançar.
É conveniente emprender-se um mobilização geral com vista a recuperar o prestigio perdido, quer no torneio do ano passado, quer com a prestação nesta temporada no campeonato, que ficou muito longe dos nossos pergaminhos.

É muito importante que a nossa gloriosa equipa obtenha um bom resultado e boas exibições neste certame.


Rui Belchior Pereira

BRAGA 3 SETÚBAL 0

VERGONHA

1ª FALTA DE COMPARÊNCIA DA HISTÓRIA

Tal como na Euronews "no comments"

Ainda assim resgista-se as inúmeras razões pessoais de muitos jogadores, claro os 8 disponiveis para efectuarem 700 e tal Km, podiam ir...porque esses e como é consabido, não têm nada que fazer, não têm vida própria, não têm familia, não têm filhos, enfim basicamente e como se deu como provado, não fazem nada na vida e logo não podiam...obviamente.... ter "razões de ordem pessoal"


Rui Belchior Pereira

Setúbal 2 Porto 6

HUMILHAÇÃO

Passagem de testemunho aos novos campeões nacionais o PORTO.

Numa vitória clara o Porto aproveitou a deslocação a Setúbal para se sagrar campeão nacional reconquistando um titulo que estava na posse dos Setubalenses há duas épocas consecutivas.

Rui Belchior Pereira

LISBOA 2 SETÚBAL 0

Mais uma derrota, muito, muito calor e um jogo tão mau que nem merece ser contado.
A pergunta a ser feita é; Como pode uma campeã com 10 vitórias descer tanto de nivel?

De facto jogadores que ainda há menos de um ano espalhavam categoria pelos relvados, estão agora reduzidos a uma inqualificavel vulgaridade.

Neste jogo e renunciando à descrição individual atribui-se um redondo 0 a toda a equipa.

Rui Belchior Pereira.

quinta-feira, 18 de março de 2010

Juristas de Coimbra 0 Juristas de Setúbal 4

JURISTAS DE COIMBRA – 0 JURISTAS DE SETÚBAL – 4

Quem sabe, nunca esquece


Em Fala, no complexo desportivo do histórico Vigor Mocidade, teve lugar mais um compromisso dos juristas de Setúbal, este ano longe do esplendor da temporada transacta.
Num campeonato de percurso cinzento os setubalenses, nesta circunstancia e muito á custa de um grande espírito de equipa, que depois de um período de reflexão e análise, parece estar de volta e com a necessária ambição, para somar os 3 pontos jogo a jogo até final da temporada.
Neste encontro menção especial para Tito que voltou aos golos e logo com um Hat-trick, para Sérgio Rodrigues que este ano se apresenta em grande plano, com um garra e vitalidade física para dar e vender e que nesta partida mais uma vez demonstrou a sua qualidade dando um grande contributo na vitória folgada sobre a turma de Coimbra.

José Albuquerque (8) – Resolveu todos os problemas que se lhe depararam, confiante, sereno, seguro e especialmente com muita vontade, está motivadíssimo, para jogar e para ganhar.
Por outro lado, passa essa mensagem aos restantes elementos, que sentem e sabem que a segurança começa no seu guarda-redes. Destaque ainda para as duas magníficas intervenções não permitindo que os avançados contrários, já isolados conseguissem lograr os seus intentos.

Sertório (7) – Bom jogo, ele que tem sido muito espicaçado e criticado ultimamente, demonstrou e confirmou com convicção todos os seus créditos.

Filipe Calha (7) – “El comandante” muita confiança, alguma em excesso, dois passes errados que podiam ter comprometido, mas ajudou sempre a resolver eventuais prejuízos.
Sem adversários que o incomodassem verdadeiramente tentou chegar á frente, tentou a sua sorte, mas os remates não lhe saíram bem.

Benjamim (7) – Apareceu bem, calmo e com personalidade, a defender nunca possibilitou grandes aventuras aos adversários contrários, em subida de forma.

Sérgio Rodrigues (9) – Um regalo para quem viu, mas que grande exibição, notável capacidade física e disponibilidade para o confronto físico, a dar sempre o seu corpo ás “balas”.
Imprimiu sempre uma grande dinâmica, se a defender foi imperial, a atacar, semeou o pânico nas hostes contrárias, três iniciativas que o deixaram á beira do golo, que só não apareceu por manifesta infelicidade.
Realce, para uma grande jogada na segunda metade, onde depois de fintar três contrários em flexão interior, rematou, mas caprichosamente a bola saiu ao lado, bem merecia e seria o corolário de uma magnífica exibição.

Rui Belchior (6) – Desmotivado, e com pouca dinâmica, “montou a tenda” e jogou a primeiro toque sem grandes aventuras, que o jogo também não estava difícil.

Beto (6) – Com ele no meio-campo, há outra segurança, joga bem de pé para pé e é inteligente, na segunda parte acusou o cansaço, que já era muito.

Luís Ribeiro (7) – Depois de uma primeira parte onde não esteve muito em jogo, preferiu fazer as coberturas defensivas, na segunda parte elevou claramente o seu nível e apareceu muito bem, confiante entrou em algumas acções ofensivas que levaram muito perigo aos estudantes.

Tito (9) – O melhor marcador, mais três para o seu pecúlio pessoal, um pequeno espaço e Tito é o avançado mais letal desta competição, ainda teve tempo para desperdiçar algumas ocasiões, para mim é o melhor jogador do País e um dos melhores do Mundo.

Jaime (8) – Bom jogo, muito interventivo, lutou muito, um dos melhores em campo, foi sempre um perigo e ajudou os companheiros a defender, pode e deve fazer melhor, mas ainda que em piloto automático, desfilou a sua enorme categoria pelo relvado


Sérgio Miranda (5) – Lá que luta, luta, conhecedor de todo o almanaque de movimentos ofensivos, procura executá-los, nas vezes em que consegue, cria perigo, ou abre espaço para os colegas, se tivesse bem fisicamente seria certamente o melhor marcador.


Paulo Carvalho (5) – Trabalhou, e tentou desequilibrar nos espaços que pisou, prestação positiva, apareceu algumas vezes livre de marcação, tentou a sua sorte mas desta vez sem sucesso.


Paulo Assis (7) – Entro bem no jogo, melhorada a temporização, este jogador, rápido e dotado tecnicamente, foi de grande utilidade na posse de bola e no lançamento das iniciativas ofensivas, francamente bem.


Mário Lobo (4) – Melhorou, gostámos de ver o seu voluntarismo, registámos as melhorias nas marcações e na interpretação do jogo.

De regresso às vitórias, os juristas de Setúbal recuperam a sua identidade, recuperam a sua dignidade como equipa, sabem que o mínimo que podem fazer é ganhar todos os desafios até final da época, não há mais contemplações ou desculpas, é essa a sua obrigação, só assim poderão fazer respeitar os seus pergaminhos que tanto tempo demoraram a construir.
Próximo compromisso, Lisboa, e só se pode pensar numa coisa…em GANHAR.


Rui Belchior Pereira
Jurista de Setúbal.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

FORÇA MANUEL GUERRA HENRIQUES

É nestas alturas que se nota a fragilidade de tudo isto, afinal, somos apenas humanos.
Estamos todos a fazer força para que o nosso companheiro Guerra Henriques consiga superar este episódio trágico que o afectou.
FORÇA GUERRA HENRIQUES ESTAMOS CONSIGO

Rui Belchior em nome de todos os JURISTAS DE SETÚBAL

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

JUSRISTAS DE SETÚBAL 0 JURISTAS DE BRAGA 2

JURISTAS DE SETÚBAL - 0 JURISTAS DE BRAGA - 2

Passagem de testemunho em derrota caseira 5 anos depois

Decididamente, depois de um ano glorioso onde conseguiram ser os primeiros campeões invictos da história da prova, esta temporada sucedem-se os fracassos e os recordes negativos.
Com consciência que talvez fosse esta a última oportunidade para voltar ao topo da tabela, para desse modo poder discutir ainda o campeonato deste ano, mas com mais um jogo pouco conseguido, os sadinos voltaram a claudicar, com a agravante de desta feita terem averbado a primeira derrota caseira desde há mais de cinco anos e a segunda do seu historial.
A única equipa a conseguir ganhar em Setúbal tinha sido Aveiro, curiosamente por estes números, mas para ver esse filme temos que recuar à época de estreia dos actuais bicampeões
Escalpelizar os motivos desta hecatombe pode ser exercício doloroso, mas cabe ao jornalista por ser essa a sua missão e dever apontar o que pelo menos na sua perspectiva são alguns dos motivos.
E desde logo salta a vista talvez o mais decisivo, a desmobilização de algumas unidades muito importantes na manobra e eficiência da equipa.
Designadamente Tiago Coelho, ele que foi pilar basilar da equipa nas épocas transactas, este ano pura e simplesmente desapareceu, fez dois jogos.
Recentemente, Sertório lateral direito titular, desde sempre, abandonou a equipa sem qualquer explicação, isto entre outros que aparecem e depois desaparecem, inadmissível para uma equipa que quer ganhar campeonatos.
Acresce, que é também verdade, que esta equipa não se tem renovado, e uma equipa que há 6 anos apareceu com uma formação jovem, e que foi alvo das críticas e do ciúme dos adversários precisamente por isso, é hoje uma das equipas com a maior média de idades, por seu turno, assistimos á renovação de Porto, Lisboa, Coimbra, e ao surgimento de Braga, com uma média de idades claramente inferior.
Talvez seja ainda pelo aspecto etário que unidades de grande produtividade em anos anteriores sejam hoje apenas uma grande saudade, quanto aos nomes e depois do jogo de Braga, parece-me que esta observação se estende à totalidade do seu plantel.
Relativamente ao jogo propriamente dito, a clara falta de força física, e falta de eficácia ofensiva, sentenciaram esta partida a favor dos bracarenses que por seu turno, sem terem uma grande equipa, demonstraram um espírito de grupo e um conjunto homogéneo, onde não pontificam vedetas, mas uma organização que salienta o colectivo em detrimento do individualismo.
Setúbal, nas poucas ocasiões que criou, não teve arte nem engenho para chegar ao golo, algumas dessas mesmas ocasiões podiam ter mudado o cariz da partida, já que a partida encontrava-se ainda no nulo, outras, que podiam ter relançado o jogo igualando o desafio, não tiveram, por franca falta de perícia, ou mesmo por egoísmo, o devido destino.



José Albuquerque (7) – Não terá sido por ele que a equipa não conseguiu os seus objectivos, foi de resto dos poucos a sair da mediocridade e a salvar-se de um triste e confrangedor naufrágio colectivo.
Claramente absolvido dos dois golos sofridos, ainda evitou pelo menos um golo com uma saída corajosa aos pés de um avançado bracarense, de resto, bem, aliás ultimamente muito bem, naquela que era claramente uma das suas lacunas, sair dos postes, sobretudo nos últimos dois jogos tem estado exímio no capítulo aéreo.


Dani (5) – O estreante desta temporada, não tem tido a sorte que se pretendia, polivalente, em face das imensas faltas, tem cumprido sem maravilhar, espera-se no entanto muito melhor deste elemento que ainda está em clara fase de integração.

Filipe Calha (5) – Mais uma missão ingrata, tocado, e em claro deficit físico, acorreu aos fogos que se lhe depararam, o pior foi ofensivamente, alguns livres a pedirem o pé canhão, que nesta ocasião apenas libertou uma inexplicável e fraca pólvora seca.
Muitos problemas na definição e gestão da equipa a obrigar a um trabalho suplementar, é patente a frustração do capitão, sem recursos para fazer mais.

Benjamim (5) – Mais um adversário muito complicado e trabalhoso pela frente, muita luta, com uma primeira mais difícil que a segunda, após o intervalo, vestiu o fato de macaco, irritou-se e anulou muitas jogadas com recurso ao seu clássico carrinho.

Mário Lobo (3) – Muito esforçado, mas com claras deficiências técnicas e tácticas, muita força e capacidade física, mas invariavelmente mal canalizadas, dá a ideia de entender muito pouco do jogo precisa de melhorar muito.

Rui Belchior (5) – Melhor com a bola nos pés, perdeu uma bola, e errou dois passes durante todo o jogo, defensivamente, muito desacompanhado, esgotou depressa fisicamente.
Na segunda parte com a entrada de Beto, conseguiu praticar um bom futebol de primeiro toque e proporcionar momentos de bom futebol.

Jaime (4) – De regresso ao pior Jaime, muitas dificuldades do ponto vista físico, e como se não bastasse esgota-se em “rodriguinhos”e iniciativas individuais sem qualquer aproveitamento, francamente mal.

Tito (6) – Sem jogar bem, ainda assim foi o mais perigoso, marcado duramente, foi constantemente cercado por adversários que não lhe permitiram nunca ser a estrela que é, contudo abusou dos lances individuais.

Sérgio Miranda (4) – Sem dúvida que lutou, tentou movimentar-se, mas há muito que os colegas deixaram de lhe passar a bola, e assim não consegue fazer os golos que o podiam catapultar novamente para uma boa fase.

Paulo Assis (4) – Joga sempre em desespero, incrementa sempre muita velocidade, em todos os gestos técnicos, muitas vezes precipitado, perde claramente lances pela falta de serenidade.
Esteve com a igualdade nos pés a beira do descanso, sozinho e com tempo para tudo, executou mal e atirou para cima.

Paulo Carvalho (4) – Claramente em baixo de forma, nunca teve “pedalada” para os adversários, muito desapoiado, tentou furar, sempre sem sucesso.

Sérgio Rodrigues (5) – Regular, tentou remar contra a maré, ele que vinha de uma grande exibição, não conseguiu repetir, mas é difícil, quando a equipa não joga como tal. Deixou como de costume a pele em campo.

Beto (5) – Entrou bem no jogo, sem grandes velocidades ou raides, “montou a sua tenda” e jogou e fez jogar, bom entendimento com Rui Belchior… e com Beto jogou-se enfim.. futebol.

Guerra Henriques (3) – Passou despercebido desta vez, não teve bola, umas vezes porque não lha deram, as outras porque não teve capacidade para de “motu proprium” ir buscar jogo, dia muito difícil.


Por fim, salientar a atitude competitiva e séria dos Bracarenses, que parecem mobilizados para conquistarem o seu primeiro troféu, com o comportamento e uma dinâmica a fazerem lembrar Setúbal quando surgiu no primeiro ano da sua história, como conjunto demonstraram uma coesão e estrutura de respeito. Não possui em nosso entendimento grandes individualidades, mas tem uma homogeneidade que caracteriza as boas equipas, com sorte e algum engenho poderão chegar ao seu objectivo, que nesta altura é assumidamente o título, contudo lembra-mos que ainda falta muito para jogar e que Setúbal terá certamente uma palavra a dizer neste campeonato.
Como será de esperar, os sadinos não prestarão vassalagem a ninguém, e tem como óbvio objectivo, somar 5 vitórias nos cinco jogos que faltam, disso que ninguém tenha dúvidas, estamos em crer que será, o que irá acontecer e sem surpresa.



Rui Belchior Pereira

Jurista de Setúbal.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

JURISTAS PORTO 3 JURISTAS SETÚBAL 2

JURISTAS DO PORTO - 3 JURISTAS DE SETÚBAL – 2

PERDER DOIS ANOS E MEIO DEPOIS


Que a época não tinha começado bem, já todos sabiam, que os sadinos poderiam ser derrotados neste difícil desafio, alguns profetizavam, o que provavelmente poucos pensaram é que Setúbal e os seus juristas numa grande demonstração de categoria se apresentassem no Porto com tamanho assomo de dignidade, assumindo claramente a sua condição de campeões bem como afirmando a sua candidatura ao título desta temporada.
O Porto por seu turno, claramente mobilizado, com todas as suas mais categorizadas unidades empenhadas em finalmente ganhar a uma equipa que não perdia há quase três e anos.
Curiosamente a última vez em que tinham saboreado o amargo sabor, tinha sido precisamente no Porto e com o mesmo resultado, 3-2.
Foi um jogo extraordinariamente bem disputado, muita luta, muita competitividade, e sobretudo uma grande incerteza no resultado, incerteza que chegou até quase ao apito final.
Por falar em apito, não podemos deixar de fazer uma apreciação negativa da arbitragem que teve uma indiscutível influência no resultado, quer na pequena disputa de bola, com a decisão a ser invariavelmente favorável aos portistas, facto que empurrou constantemente os setubalenses para o seu último reduto, quer ainda em três decisões infelizes e que mancharam e determinaram claramente a marcha do marcador e o resultado final da partida.
Com uma igualdade ao intervalo, foi na segunda parte que o jogo atingiu o seu momento mais alto, numa fase de grande equilíbrio táctico e com ambas equipas perfeitamente encaixada tacticamente, e onde se sentia que qualquer delas podia a qualquer momento adiantar-se no marcador.
Foi então que o arbitro da partida viu e assinalou uma grande penalidade inexistente, e que mais não foi, de que uma simulação grosseira, que permitiu assim, que Teixeira o actor do habilidoso malabarismo concretizasse a oportunidade, aproveitando na integra a sua obra-prima.
Já não teve o Sr. árbitro o mesmo critério quando um defesa nortenho deteve claramente com o braço uma bola, que tinha grandes possibilidades de chegar ás malhas, desta forma nunca o saberemos.
Por último e já depois de os sadinos terem chegado à igualdade e no último minuto não sancionou um óbvio pé alto de João, que tirou partido desse lance para levar a sua equipa aos 3 pontos ainda que a execução técnica tenha proporcionado um golo de antologia….mas é caso para afirmar, que não havia necessidade, até porque não se discute a grande equipa que os Juristas do Porto tem neste momento, e que certamente faz deles um dos grandes candidatos ao ceptro….mas por isso mesmo, o Porto não precisa de um 12 jogador como claramente aconteceu desta vez e através dele o jogo foi decidido, com nítido prejuízo para os setubalenses.



Albuquerque (7) – De regresso à baliza, provou mais uma vez que se dá bem com os ares do Douro, como na época anterior, um leque de grandes intervenções, excelente dentro dos postes, melhor do que alguma vez foi a sair, muito confiante, no espaço aéreo foi sempre o primeiro a chegar.
Sofreu três golos, o que nunca é bom, no primeiro deu a sensação de poder fazer mais, mas quer a surpresa da execução (salto de peixe) quer a força do remate, concede-lhe o beneficio da dúvida, depois um penalty e um golo em que nada podia fazer.
Mas definitivamente a afirmar a sua categoria, dando confiança à equipa para o futuro e para o resto de temporada que falta.


Sérgio Rodrigues (8) – O melhor em campo, depois de um começo de época onde apareceu sempre muito tímido nas acções, com medo de errar, eis que finalmente, apareceu o verdadeiro Sérgio, com uma exibição de mão cheia, foi a todas e chegou para todas, um verdadeiro leão na luta, ligou o turbo e desligou o “complicometro”, e não perdeu um lance que tenha disputado, uma actuação de gala, quanto a nós a melhor com a camisola verde e branca.

Filipe Calha (7) – Mais trabalho do que o habitual, muita dobra para fazer, muito lance para cortar, quando não o conseguiu de forma limpa, o que foi raro, não evitou o recurso à falta, mas foi limpando como pôde e conseguiu na sua área de acção ganhar mais do que perder.

Benjamim (5) – Apareceu triste e desmotivado, algo lento face a adversários que sempre lhe deram muitos problemas pela velocidade, melhorou claramente na segunda parte incentivado pelos colegas, fez alguns cortes a varrer bem ao seu estilo.

Pedro Joaquim (5) – Não está bem fisicamente, quando o ritmo de jogo e a velocidade apertam, demonstra algumas dificuldades em acompanhar, no entanto a sobriedade na marcação garante a estabilidade na sua asa.

Rui Belchior (6) – Melhor jogo da época, na primeira parte fez muitas faltas, algumas cirúrgicas, na segunda parte foi penalizado por uma falta que não cometeu e onde o árbitro resolveu marcar penalty, a seguir revoltou-se e primeiro num passe de pronto isolou Tito, que desperdiçou e depois numa grande jogada individual culminada com um passe de génio isolou novamente Tito que voltou a desperdiçar o que seria o 3-2 para os sadinos.

Luís Ribeiro (5) – Não é extremo, a luta e a atitude guerreira de sempre, mas descaído nas pontas, pouco solicitado, perde-se, e passa demasiado tempo fora do jogo. Sublinhe-se a capacidade de sacrifício em função da estratégia da equipa, é um dos clássicos tapa-buracos.

Jaime (7) – Finalmente Jaime, sem fazer um grande jogo, já o vimos fazer melhor, fez um jogo de grande sacrifício, foi omnipresente, lutou, nunca se escondeu, apareceu onde era fundamental que não se escondesse.

Tito (7) – Muito marcado, deixou mais uma vez a sua marca, mais um golo, pena o desperdício nos dois lances em que fugiu à marcação implacável, lutou muito e sempre inconformado, um verdadeiro campeão.

Sérgio Miranda (4) – Muito ingrato este jogo para aquele que já foi o mais temido e concretizador avançado deste campeonato, muito marcado, e sem a velocidade de outrora, nunca conseguiu fazer aquilo que pede o seu instinto, marcar golos, deve ser cruel, pensar e não conseguir executar, é o que sucede quando passamos a ser especialistas em gastronomia.

Paulo Assis (7) – Muito activo Assis, muito participativo, apareceu na zona de combate e de decisão, viu o seu esforço premiado quando igualou o encontro a 2, também ele com a mais produtiva exibição da época, logo no jogo mais improvável.

Paulo Carvalho (4) – Está lesionado, ainda assim não deixou de dar o seu contributo, a sua presença é indispensável, é o patriarca da equipa, desta feita, limitado fisicamente apareceu sem velocidade, foi presa fácil para os adversários.

Guerra Henriques (4) – Entrou perto do fim, tentou numa tarefa hercúlea encaixar-se mo frenético ritmo do jogo, pegou no que tinha e trabalhou até ao fim, ajudando os colegas como pode.

Estamos convencidos que apesar desta derrota, que diga-se não deslustra, mas sim dignifica, pela atitude e pela grande qualidade de jogo exibido, que deixa esperança sustentada para os encontros que se avizinham, onde os actuais campeões terão certamente uma palavra a dizer, no que á luta do título diz respeito.
Comecemos por Braga que são os actuais líderes e que de momento estão na posse de algo que todos os sadinos querem recuperar.
Depois de um campeonato com 10 vitórias em 10 jogos, num feito inédito e muito difícil de repetir seja para que equipa for, os juristas de Setúbal tem pela frente um último desafio, dar a volta e revalidar o título, chegando assim ao tri vamos ver se responderão à chamada…tem a palavra os BI-CAMPEÕES.


Rui Belchior Pereira

Jurista de Setúbal.

JURISTAS DE SETUBAL 1 JURISTAS DE LISBOA 1

JURISTAS DE SETÚBAL - 1 JURISTAS DE LISBOA – 1
O FADO DO EMPATE


Nota prévia;

A fim de agilizar as crónicas em atraso e porque a avaliação individualizada não teria por desinteresse e inoportunidade, razão de ser, faremos de seguida e excepcionalmente um pequeno resumo das incidências do encontro.

Na 3ª Jornada do campeonato nacional de juristas os setubalenses depois do primeiro desaire de há muito tempo, voltaram a ceder pontos em mais um empate.
Se é verdade, que podiam ter ganho, também é verdade que a derrota foi espectro que pairou por algumas ocasiões na atmosfera da Quinta do Anjo, local da partida.
Numa primeira parte sempre controlada pelos sadinos, apesar de o caudal ofensivo que os setubalenses costumam apresentar nunca ter na sua verdadeira essência aparecido,
Porém, ninguém ficou espantado quando na sequência de um pontapé de canto o combativo Luís Ribeiro abrisse o placard, num excelente golpe de cabeça a surpreender a defensiva contrária.
Contudo, e quando nada o fazia prever e igualmente na sequência de um canto, os Juristas da margem norte do Tejo e num excelente pontapé de ressaca igualaram um marcador que já não mexeria mais até final da partida.
Antes do intervalo destaque para o inédito desperdício do capitão Filipe Calha, que na transformação de uma grande penalidade indiscutível atirou para as nuvens mesmo no epílogo da primeira metade.
Sem dúvida que este facto numa altura crucial da partida abalou a confiança dos campeões e sobretudo do seu capitão, que até final nunca se recompôs ou conformou com fatídico episódio.
Moralizados, os alfacinhas acreditaram que poderiam chegar á vitória e na segunda parte criaram alguns problemas, e numa altura de bola cá, bola lá, que gerou momentos de grande emoção e expectativa onde qualquer das formações fez de tudo para ganhar.
A realçar a modificação táctica operada pelos setubalenses a 20 m do fim, com o Filipe Calha, a subir no terreno para avançado, ficando a equipa a jogar apenas com 3 defesas, numa atitude táctica de grande coragem, mas que poderia ter custado a derrota.
Foi audaz a decisão, mas ficou também patente que Filipe Calha não conformado pretendeu redimir-se na frente, mas apesar do habitual voluntarismo, e com um Tito muito marcado, e um Jaime novamente muito apagado, não conseguiu para sua frustração facturar e conduzir a equipa à vitória.
Acabou por ser Paulo Teixeira, que ao intervalo substituiu um debilitado por doença José Albuquerque, a evitar a derrota, numa grande intervenção, num face a face com um avançado da equipa adversária.
Registo final, para lamentar a atitude de Sertório que inexplicavelmente abandonou o campo para espanto de todos, a não repetir sinceramente.

Rui Belchior Pereira

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

JURISTAS DE SETÚBAL 1 JURISTAS DE COIMBRA 1

JURISTAS DE SETÚBAL - 1 JURISTAS DE COIMBRA – 1

OS TITULOS NÃO GANHAM JOGOS.


2ª Jornada do campeonato nacional de juristas a opor Setúbal a Coimbra no terreno habitual na Quinta do Anjo, numa tarde soalheira e com condições perfeitas para a prática da modalidade.
Em nossa opinião foi dos piores jogos alguma vez realizados por esta equipa, sem qualidade de jogo, sem atitude, sem garra, sem motivação, entre outras deficiências.
Assim, não admirou que os homens de Coimbra tenham durante grande parte do jogo, controlado e manietado completamente a equipa setubalense num défice estranho e pouco usual.
Motivos ?? Foram muitos, desde logo um inadmissível excesso de confiança, depois foram demasiados os jogadores, em franco sub-rendimento, outros por sua vez estiveram mal, muito mal numa tarde para esquecer ou para relembrar dependendo do ponto de vista.

Paulo Teixeira (8) – Substituiu o habitual Albuquerque, e foi apenas o melhor em campo.
Só devido à sua grande exibição os estragos não foram maiores, não fora algumas hesitações a sair dos postes e teria feito o jogo perfeito.
Seguro, esteve em grande nível num leque de estiradas de grande qualidade, nos últimos instantes evitou o golo da vitória de Coimbra, com uma grande defesa,

Luís Ribeiro (4) – Voltou a ocupar a ala direita, onde esteve pouco tempo e por conseguinte sem tempo para “calibrar”, voltou a entrar mais tarde, para o lado esquerdo, lutou como é seu apanágio, mas, uma vez mais, sem tempo para registar apontamentos de relevo.

Filipe Calha (7) – Dos poucos que se safou ao naufrágio, como um bom capitão tentou motivar e segurar a equipa, esteve numa tarde em que teve que acorrer a demasiados fogos…ou a demasiados rombos no casco do navio sadino.

Benjamim (5) – Não é normal ter tanto trabalho, mas teve, e muitas dificuldades, face ao caudal imenso que já vinha lá de trás, acabou por sair lesionado na segunda metade.

Pedro Joaquim (4) – Imensas dificuldades, em velocidade, na primeira parte passou mal, na segunda equilibrou um pouco o seu jogo, mas sempre demasiado periclitante e sem chama.

Rui Belchior (4) – Jogo muito difícil, apanhou um meio-campo, fortíssimo tecnicamente e muito veloz, esteve em constante sobressalto, ganhou alguns lances, mas perdeu claramente este duelo, em boa verdade esteve sempre muito desacompanhado e andou à nora.

Beto (3) – Beto não está bem, lentíssimo, sem a agressividade competitiva que sempre o caracterizou, não está neste momento em condições para continuar a jogar, hoje ficou claro que ainda padece dos problemas físicos nas costas que o tem afectado

Sérgio Rodrigues (4) – Pela qualidade que tem, foi dos jogadores que mais desiludiu, é verdade que não jogou na sua posição, e que foi também vítima dos constantes desequilíbrios criados pela sua ala, não conseguiu nunca resolver a enxurrada de estudantes que lhe apareceram pela frente.

Tito (7) – Marcou um golão, contra a corrente do jogo, remate fantástico, fora da área, foi dos mais lutou contra a maré, gritou muito com os apáticos colegas, no final da partida teve nos pés o golo da vitória, não conseguiu no entanto dar a vitória à sua equipa.

Paulo Carvalho (4) – Vinha de um bom jogo e de grandes treinos, não confirmou os bons registos na oportunidade que lhe foi dada a titular, ainda tentou furar, mas sempre sem sucesso.
Na segunda metade perdeu uma grande oportunidade na cara do guarda-redes, cabeceou fraco quando podia e deveria ter feito melhor.

Sérgio Miranda (4) – Nunca conseguiu destacar-se, não virou a cara à luta, mas o jogo não lhe correu bem. Há dias assim…para esquecer.

Sertório (4) – Ficou de fora, chegou atrasado, quando entrou, não conseguiu nunca ser aquele lateral direito de qualidade que é, perdeu demasiados duelos, com a bola nos pés resolveu quase sempre mal as jogadas em que entreviu…sem rumo.

Jaime (4) – Não esteve presente, não foi o Jaime que estamos todos habituados, sem força e sem atitude, foi sempre uma presa fácil….estranhamente fácil para os conimbricenses.


Daniel (5) – Tem futebol para mais, mas não assumiu o seu futebol de qualidade, ainda assim tentou fazer coisas, em alguns momentos chegou a dar a sensação de poder resolver alguns problemas, ficou só a sensação….


Guerra Henriques (-) – Apesar de estar presente não saiu do banco.

Dani (-) Esteve presente mas também não chegou a entrar para dar o seu contributo.


Em suma os sadinos estiveram muitos furos abaixo do habitual, apáticos e desmotivados, não honraram em momento algum o seu extenso palmarés.
Assim, e jogando desta forma é caso para alertas e preocupações, francamente desconhecia em absoluto que os Juristas de Setúbal pudessem jogar tão mal, estou mesmo certo que nem nos tempos da constituição da equipa assisti a tão pobre prestação.
Poder-se-á dizer que não se pode ganhar sempre, e que esta equipa vinha de uma série incrível de vitórias, mantiveram a invencibilidade, mas só não perderam este jogo porque são uma grande equipa, porque o resultado, esse, é sem dúvida lisonjeiro para os setubalenses que pouco fizeram para ganhar este jogo.
É assim um sério aviso a navegação, as camisolas não ganham jogos, e não se fazem campeões sem trabalho, concentração e espírito de sacrifício.
Os jogadores de Setúbal tem que saber que pelo facto de ostentarem o título só faz deles os alvos a abater e não os vencedores do próximo campeonato….para isso é preciso trabalhar.


Rui Belchior Pereira

Jurista de Setúbal.