Sem Apelo nem Agravo, insusceptível de recurso (nem mesmo o extraordinário)....assim se poderia classificar (a par de uma dezena de catálogos e adjectivos) a excelente (mas difícil) viitória da nossa equipa diante da poderosa e lutadora equipa do Porto.
Estamos diante um colectivo que em poucos anos demonstrou, nos relvados por esse país fora, a razão pela qual ocupa hoje o 1.º lugar do Campeonato Nacional de Juristas. Vontade!
A alternância nos lugares de topo, em qualquer modalidade ou competição que seja, sempre foi salutar e recomenda-se, pelo que, também por este facto, devem os Juristas de Setúbal, merecer um vivo aplauso de congratulação! E não venham, a este propósito, vozes destemidas (vindas sabe-se lá de onde...) apontar de imediato o dedo, criticando e adjectivando tal postura, que dizem ser "...de gente convencida...; ...vaidosa e com mania...", entre outras que me isento, por respeito e falta de tempo, de relembrar.
Na verdade, convencidos estamos de que iremos continuar a querer ganhar todos os jogos em que participemos, com total respeito por todos os nossos adversários, mas nunca com servilismo! Vaidosos das nossas camisolas (a cor fica sujeita ao escrutínio pessoal de cada um) novas e das vitórias que paulatinamente temos vindo a conquistar...Mania...de querer sempre mais e melhor.
Estes são os nossos objectivos, os quais jamais poderão ser abalados por quem quer que seja!
O campeonato ainda está a meio, e se existirem pessoas que pensam que nos movemos por pensamentos do género "isto está ganho", enganam-se e enganam-se redondamente. Pelo contrário, o próximo jogo é para nós, o mais importante, e como tal, queremos ganhá-lo!
Quanto ao jogo, deixaremos nas mãos do nosso Rui Belchior a tão sempre apetecível crónica a que já nos habituou, porque na verdade, é do jogo e do BOM CONVÍVIO (a prova está nas terceiras partes dos jogos) que nós gostamos e aqui andamos quinzenalmente.
Um Bem haja para todos vós, os que participam neste campeonato!
TC
17 comentários:
2.º LUGAR AO RUBRO.
Caros amigos, fizémos um grande jogo, fazendo da entrega e da vontade duas grandes armaas. O Porto dignificou a nossa vitória e claramente estamos num grande momento de forma.
Temos 15 pontos, Lisboa, Coimbra e Aveiro estão em segundo com 7 pontos e o Porto segue com 6. Devemos dar o nosso máximo na segunda volta e fazer com que este seja um dos mais disputados de sempre.
Um abraço.
Albuquerque.
Depois de ler os comentários do João, da equipa do Porto, relativamente ao Jogo de Braga e àquilo a que apelidou de "comportamento horroroso" (tendo este nosso colega colocado nomes aos ditos), fiquei mais descansado. Vindo do João não espanta nada, pois é um tipo às direitas e que me merece todo o respeito e consideração. É que, há 2 anos, um daqueles senhores pisou, propositadamente, a cabeça do nosso amigo sérgio e, no ano transato, o mesmo acéfalo cravou as botas no nosso colega daniel, tendo ainda gozado com este desgraçado, depois de lhe ter provocado uma lesão. Acresce ainda que, na análise feita a este mesmo jogo, um dos Colegas do porto (julgo que o Pedro Madureira) adjectivou a actuação do referido acéfalo como "determinante na componente psicológica". Vai daí, quando, neste jogo, vi o meu colega Jaime a ser agredido por 2 acéfalos, pelas costas, de uma forma cobarde, tenha perdido a cabeça. Não me orgulho desta atitude. O meu pedido de desculpas para os jogadores do porto (e de Seúbal) que não mereciam que eu tivesse perdido a cabeça. Sem querer dar conselhos a ninguém o que posso dizer, com toda a certeza e convicção é de que, na equipa de setúbal, jamais aqueles dois acéfalos (identificados pelo João), teriam sequer a hipótese assisitir a um treino da nossa equipa, quanto mais honrar esta camisola. Apenas uma recado para um dos acéfalos (o que é um paradoxo): é que a fotografia do "lobo mau" é uma brincadeira da nossa equipa relativamente a um assunto que nada tem que ver com alguma manifestação de violência. Aliás, até à presente data, como central, conto com 2 faltas cometidas (e nehuma delas por violência s/adversário). Finalmente, para Setúbal: as nossas vitórias estão directamente relacionadas com um espírito de equipa cada vez mais forte e uma amizade que se consolidou sobremaneira. Este ano será o meu último ano a coordenar esta equipa (o que não quer dizer que não regresse a essa incumbência), mas isso não me preocupa nada, pois esta equipa tem tanta garra e está tão unida e consolidada (como nunca esteve) que nada nem ninguém nos parará (a não ser a idade...). Preparem-se para Aveiro, pois isto está longe, muito longe mesmo de estar ganho. Temos que nos preocupar em melhorar. Grande abraço. VIVA SETÚBAL!
Caro Benjamim. A parte do jogo psicológico é uma brincadeira que a nossa equipa tem há bastante tempo,sendo que nunca branquei as atitudes do nosso GR, tendo sido o primeiro a condena-las. N averdade, o comentário do comportamento horroroso em Braga foi meu e fui e o meu pai quem tentamos impor alguma disciplina á equipa, tendo o meu pai retirado e susbtituido jogadores com mau comportamento ficando a equipa a jogar com menos um. Já agora se viste o nosso blog podes reparar que fui criticado por condenar publicamente determinados comportamentos da nossa equipa. Além do mais, nunca incentivei ninguém a prticar qualquer tipo de acto menos correcto, nem o pratiquei. Por fim, nem todas as equipas são iguais e não pode ser uma pessoa a determinar quem fica ou não. No entanto, também refiro que quem não se identificar com o comportamento e o rumo que a equipa está a levar é livre de sair, o que me parece que irá acontecer na nossa equipa muito em breve. Quanto ao epiteto de acéfalo, penos que te estás a referir ao Marco, não sabendo quem é a 2.ª pessoa, pelo que adevias identificar. Porém e se estamos a tentar pacificar as coisas não me parece que a tua conduta seja a melhor, não comentando eu o que se passou no Sábado, pois penso que a fogueira já tem achas demais. Por isso, entendo que se deve reflectir sobre o que se passou e não insultar pessoas. Por fim, um ligeiro reparo - o Jaime não foi agredido por ninguém, nem pela frente nem pelas costas, sendo que as 2 pessoas que se encontravam á beira dele eram o Marco e o Gaspar sendo que este último tem todo um comprtamento irrepreensivel nos anos que leva neste campeonato. Tudo o que resto que se passou deve merecer uma forte reflexão.
PS - as 2 pessoas que o João se referiu no jogo de Braga eram o Marco e o Max - também não vi este último envolvido em nada durante este último jogo, nem sequer uma falta cometeu, pelo que não percebo, qual a razão de queixa da vossa equipa. Se calhar quem tem razão de queixa sãosão outros e não vocês. Sigamos em frente e preparemo-nos para os próximos jogos, realçando que, excepto a parte final, o nosso jogo foi um dos melhores jogos que me lembro ter particpado nos 11 anos que já levo neste campeonato e que venceu o melhor, com uma grande esterlina de campeão - 4 bolas á trave dizem tudo).
Pedro Madureira
Já agora, algo que me esqueci de referir. O Marco é uma excelente pessoa, que já joga neste campeonato há cerca de 15 anos, tendo o seu comportamento, dentro e fora do campo, sido irrepreensivel. Infelizmente e ultimamente, por questões que não sei, tem-se transformado dentro do campo, adoptando atitudes menos próprias e condenáveis que o próprio, tenho a certeza, se arrependerá de as ter praticado. Vamos ver os futuros desenvolvimentos. No entanto, uma certeza eu tenho. Tudo isto pode e deve ser ultrapassado para bem deste campeonato, pois ressabianços e sentimentos de vingança não são positivos. por isso mais fundamental se torna o convivio entre todas as equipas, antes e depois dos jogos, bem como o campeonato do algarve ou noutro local qualquer, onde as pessoas se podem conhecer melhor e retomar o velho espírito desta competição(apreendi-o quando ainda usava fraldas) de uma amizade entre todos e de um saudável convívio, passado a fazer aquilo que gostamos, isto é jogar futebol, deixando todo este clima de competição(com as suas piores facetas para 2.ª plano - tal não implica obviamente que não queiramos ganhar ) para 2.º plano.
Por fim, repito que tal como vós no que concerne ao lobo mau, nós também temos uma brincadeira com o Marco com o jogo psicológico, pelo que o comentário que teci a proósito do jogo convosco, o ano passado, não foi no sentido de branquear algo, que até nem me apercebi de se ter passado (pelo menos com essa dimensão), mas sim, e na esteira do que fiz em outros jogos (anterior e posteriomente) tentar abrir espaço para o comentário do jogo em causa, realçando sempre aquela brincadeira.
Pedro Madureira
Pedro,
Se tiveres o cuidado de ler os comentários ao jogo de braga, com atenção, vais ver quem são as duas personagens a quem me refiro. Mais, vais confirmar que eu citei as palavras do João, que estavam lá (e estão, pelo menos até há 2 minutos atrás). E, se reparares com atenção, hás-de constatar o comportamento do Max, definido pelo João, não por mim.
No que diz respeito às 4 bolas na trave, é uma forma engraçada de ver as coisas. Eu vi que duas delas resultam de clamorosa e escandalosa falta sobre o pedro joaquim. E, se contares com as bolas que perdemos à boca da baliza e o tal penalti que ficou por marcar, vais concluir que a estrelinha até nem esteve do nosso lado.
Mas agora vamos à questão central: como sabes, melhor do que ninguém, não é por se repetir várias vezes uma inverdade que ela se transforma em verdade. O Jaime foi agredido. Eu vi. O Calha Viu e o Jaime sentiu. Agora, que tu me digas que não viste, eu acredito, uma vez que te tenho por pessoa séria. Mas eu também não assisti à 2ª guerrA mundial e não parece que isso tenha sido uma ilusão daqueles que a testemunharam.
Que tu me digas que um individuo que pisa a cabeça a outro (sendo que este outro, por sua vez, se encontrava estendido no chão) é uma excelente pessoa, ainda vá, porque tu, por alguma razão, o estimas. Que esse mesmo indivíduo que crava as botas noutro colega e que ainda ousa gozar o pratinho, também aceito, pela mesma razão - porque tu o consideras amigo. Agora, vires dizer que ele se arrepende do que tem feito, isso já é pedir muito a este teu colega. Muito mesmo. Quanto ao Max, sem cuidar de ouvir as minhas razões, como fizeram colegas teus (já depois de tudo serenado), veio em minha direcção tirar justificações, provocar-me e ameaçar-me. Sucede que, não sendo eu um "lobo mau", a verdade é que eu nunca virei, e jamais viraria, as costas nem a um Homem de 8 metros, quanto mais a um Max qualquer...
Repara, sem cuidar de falar comigo, veio em minha direcção com ameaças.
Apesa de uma arbitragem vergonhosamente incompetente (não falo em vigarice, pois dava para ver que o homem não percebia nada de bola) o jogo foi correcto e jogado com lealdade, até ao minuto 48 da 2ª parte. No que diz respeito ao Max, eu coloco-o fora daquele cenário das agressões. O outro central e o Marco contam-te bem o que se passou, se quiseres perder tempo com isso. Até te digo em abono da verdade: até valorizo mais a atitude do Max, do que a cobardia rasteira daquele que ateou isto tudo, para além do Marco, claro está!
Por mim, posso garantir-te que se a nossa equipa não fosse um grupo de amigos e as decisões não fossem tomadas por maioria, eu deixaria de jogar com o porto sempre que na baliza estivesse o Marco.
Tu chamas brincadeira à questão do" jogo psicológico". Na tua perspectiva é uma brincadeira. Agora tenta fazer como Brecht: coloca-te na pele da personagem "sérgio" e "daniel". Ainda consegues ver isso como brincadeira?
Quanto ao campeonato, estou a ponderar seriamente em sair desta "batalha campal".
Benjamim
Caros amigos.
Esta coisa do blog é muito gira e engraçada, até porque permite uma interacção entre colegas e amigos. Parece-me que no Sábado aconteceram duas coisas muito importantes. A primeira foi um grande jogo de futebol, entre duas equipas que se bateram de forma galharda e onde a sorte do jogo sorriu a Setúbal (isto numa perspectiva muito pessoal. Setúbal foi melhor, porque foi uma equipa sempre mais serena e porque teve um melhor índice de aproveitamento das oportunidades de golo criadas. Queira Deus e os Homens que no futuro se repitam mais destes grandes jogos, que fazem valor o percorrer 700 km por hora e meia de caneladas. Mas aconteceu uma segunda coisa, que não pode mais repetir-se e queira Deus e os Homens que não mais se repita. Talvez não valha a pena entrar em acusações, até porque todos vimos e percebemos o que aconteceu. Naquele Sábado aconteceu aquilo que já se vinha adivinhando em jogos anteriores. Não é admissível o insulto pessoal e a provocação constante. Somos todos colegas e o ton das ameaças envergonha os presentes. A reacção dos colegas de Setúbal envolvidos directamente na contenda não me parece correcta. O Benjamim já aqui se penalizou e os demais também já o fizeram ou farão, mas não é possível continuar a pactuar com as condutas de alguém que nos últimos anos tem provocado, insultado e oferecido pancada os demais colegas. Muito a sério mesmo, julgo que algo de muito errado se passa e que os Colegas do Porto podem e devem ( e tenho a confiança que o farão) corrigir e reparar. Não é mais possível ignorar o que aconteceu e a origem do mesmo.
Venham mais jogos como o de Sábado, fiquem para sempre banidas as condutas desleais e grosseiras entre colegas e amigos.
Um abraço.
Albuquerque
Caros amigos de Setubal
Antes de mais, queria referir que a minha intervenção no vosso blogue foi no intuito de serenar e apaziguar os animos entre 2 equipas que têm tido a hegemonia neste campeonato de juristas e que, excepto este último e lamentável acidente, sempre se deram bastante bem (também começamos mal mas logo ultrpassamos esse facto).
Se não foi entendido dessa forma, as minhas desculpas pois a minha intenção era apenas a supra referida.
Como tal e quanto ao que se passou no Sábado, nada mais tenho a dizer, excepto em sede própria, ou seja na reunião que a equipa do Porto irá ter e onde direi tudo aquilo que penso acerca do comportamneto nos últimos jogos.
Quanto à brincadeira do jogo psicológico vou explicar novamente para ver se não sou mal entendido. Esta brincadeira nada tem a ver com os episódios que o Benjamim relata, pelo que nunca pode ser entendido como uma forma de branquear ou de desculpar qualquer tipo de condutas, as quais não vi (repito). Logo qualquer associação que se faça entre esse brincadeira e o que se sucedeu no campo, é abusiva e sem qualquer nexo.
Por outro lado, o facto de dizer que vocês tiveram a estrelinha da sorte, não pretende tirar-vos o mérito, sendo que Setubal é , neste momento, a melhor equipa do nosso campeonato (nem era preciso dizer, os resultados falam por si).
Por fim e porque isto me toca, há algo que eu não posso deixar de referir. Como devem saber quase tudo na organização da equipa do Porto (jogos, campos, árbitros, equipamentos, etc)passa por mim e pelo meu pai (face aos últimos acontecimentos isso irá certamente acabar). Fazemos um esforço enorme para que todos tenham as melhores condições possíveis e penso que tal se sucede, não havendo equipa que apresente melhores condições para as equipas adversárias do que nós. Isso passa também por arranjar árbitros, devendo ser o porto a única equipa que apresenta árbitros que já estiveram na 1.ª liga, ou que irão estar num futuro em breve. Todas as outras equipas, pelo menos quando nós jogamos contra elas, apresentam alguém que se veste de árbitro, mas que nada tem a ver com essa dificil tarefa. O árbitro deste ano foi pedido à Associação de Futebol do Porto, o qual nos indicou para o jogo em questão, aquele que entendem como o seu melhor árbitro (os da 1.ª liga não estão incluídos). Brevemente, segundo eles (não sei porque não o conhecia nem conheço), estará na 1.ª liga. No entanto, todos os árbitros que apresentamos são sempre apelidados pela vossa equipa ou de incompetentes ou de corruptos. Já estou a ficar um bocado farto, tanto mais que de mim não vêm um comentário menos abonatório nas arbitragens noutras paragens. Já agora, o ano transacto, num jogo em que se não perdessemos teriamos revalidado o título de campeões, fomos derrotados por 3-2, sendo 2 golos vossos marcados perto do fim, tendo 2 deles resultados de livres, que todos os meus colegas e alguns dos vossos disseram que eram inexistentes. Não obstante algum sururu que se gerou tudo parou no final do jogo, ficando vários elementos de cada equipa a confraternizarem. Além disso, saliento que quando aconteceram os 2 golos finais já tinha saído lesionado, tendo visto o jogo no vosso banco em alegre cavaqueira. Não me ouviram qualquer crítica nem antes nem depois do jogo, nem apelidei a pessoa que se equipou de árbitro de incompetente (falei de pessoas porque não havia árbitros assistentes tendo sido elementos vossos que fizeram esse favor). Nunca referi esse facto, nem me desculpei com ele,tendo organizado a festa para a entrega de taça ao Campeão Nacional, algo que saliente-se nunca tinha acontecido (este ano vou novamente organizá-la sendo que já sei quem são os campeões - Setubal), e prestar-lhe a justa homenagem. Por isso, penso que posso dar um exemplo de fair-play. Logo, gostaria que fizessem o mesmo (não estou a pedir que durante o jogo não protestem as decisões - tal facto é perfeitamente natural) e que, a final se abstivessem de comentários menos abonatórios sobre essas pessoas, pois que começa a ser díficil dar a cara perante aqueles que nos fazem o favor de arbitrar os jogos.
Um grande abraço e até ao próximo jogo, onde, de certeza, teremos um grande convivio, antes durante ae após o jogo e todas as marcas deste lamentável incidente serão apagadas.
Pedro Madureira
Irra, que esta malta escreve mais do que joga. Grande Pedro a malta (toda a malta) só fala dos arbitros quando nos faltam outros argumentos. É claro que os árbitos erram, é claro que aqui e ali serão um pouco caseiros, mas tenho para mim, que não raras vezes são os melhores em campo. Talvez no Sabado não tenham sido os melhores, mas isso deveu-se à exibição das outras duas equipas, na qual tu e o nosso Tito sobressaíram.
Venham mais jogos, que a malta já sente a falta. Força Setúbal. Albuquerque
Confesso que apenas soube do que aqui se escreveu através do Pedro.
Admito também que ponderei seriamente escrever algo ou não relativamente ao que se passou. Por vários motivos, a saber: porque não vale a pena deitar mais achas para a fogueira, porque nao vi metade das coisas que se passaram (por estar de costas para a confusão a falar com o vosso guarda-redes) e porque acho que não vale a pena repisar o sucedido.
No entanto, e como foi referido o meu nome (agradecendo desde já as palavras simpáticas e imerecidas) do Benjamim.
Assumo tudo o que escrevi no blog da equipa do Porto.
No entanto, não vamos fazer duns santos e outros pecadores.
No 1.º ano de existência da equipa de Setúbal, o vosso guarda-redes da altura terminou o jogo a mandar-nos chupar algo...
O ano passado um jogador vosso chamou-me palhaço...
Penso que exemplos de atitudes menos correctas existem e existiram em todas as equipas.
Mas ATENÇÃO: não estou a tentar nem quero branquear nada do que se passou.
Se falei no Max, por exemplo, foi para referir uma atitude de pressão sobre os árbitros que já vi todas as equipas fazerem, incluindo tu, Benjamim. Entendo isso como normal durante um jogo, até certo ponto.
Quanto ao Gaspar, é das pessoas mais correctas e de boa índole que eu conheço!
É daqueles meus amigos com quem eu iria para a guerra!
Tem um comportamento irrepreensível dentro e fora do campo. Teve uma atitude menos correcta e de pronto assumiu-o perante o Jaime.
Mas também ter 3 e 4 jogadores a agredirem o Marco ao murro e ao pontapé, um deles, o Calha, por trás e á falsa fé (estou à vontade para falar porque ele sabe a estima que tenho por ele) não será a atitude mais correcta.
Quanto às arbitragens, o Pedro, melhor do que eu, referiu alguns exemplos e a forma como entendo devemos encarar quem faz o FAVOR de nos aturar. E nós não somos fáceis de aturar, Porto, Setúbal e os outros...
Chamar alguem de incompetente ou de caseiro é algo demais...
O que chamariam voces a um árbitro que nos apitou e que se virou para um jogador da equipa adversária, à minha frente, e disse-lhe que se fosse com ele tinha-lhe mandado um murro na hora...?
Eu recordo-me do que alguns de voces chamaram ao Alexandre Morgado o ano passado... Sendo ele das pessoas mais honestas e sérias da arbitragem.
Eu próprio já me "piquei" com alguns de vocês durante um jogo. No entanto, nunca ninguém me viu nem verá a levar alguma quezília para além dos 90 minutos.
Não há adversário directo nenhum que não faça questão de cumprimentar no fim do jogo, independentemente do resultado.
Não se vitimizem, porque a vossa vitória (embora com alguma sorte) foi inteiramente justa e merecida num dos melhores jogos que vi deste Campeonato. E já ando aqui há uns anos.
A dissertação já vai longa, mas achei que devia dizer isto, deixando claro que, se há equipas com quem me dá gozo e me divirto a jogar (perque ou ganhe) são Coimbra e Setúbal. Pelo convívio antes, durante e depois do jogo.
Deitemos água no que aconteceu, não o branqueando, mas não também sem deitar gasolina.
Abraço a todos e parabéns pelo excelente jogo que proporcionaram.
Não foi "chupa o....", João. O rapaz disse "toma!", depois de acabar o jogo. Ainda hoje nós gozamos com ele por causa do "toma".
Mas pronto! Por mim está encerrado este assunto. Eu só quis explicar que nao atravessei um campo inteiro, de uma ponta a outra, aos 93 minutos de jogo, por ter visto um colega vosso a fazer um carinho ao jaime. Há 4 anos que jogo neste campeonato e nunca fiz tal coisa. Eu sei o que vi e quem o fez, mas para mim: case closed.
abraço.
ps - joão: chamar incompetente ao árbitro não é mau. É até um acto de caridade. É que, se o homem tiver juízo não arbitrará mais jogos. Se eu falho um corte fui incompetente. Se tu falhas um golo de baliza aberta, foste incompetente. Porque razão o árbitro está fora desta adjectivação? Este árbitro e outros, arranjados uns por vocês e outros por nós, que, muitas vezes, acabam por estragar um jogo. Não há nada de ofensivo nisso. Tirando o sócrates, todos devemos aceitar a crítica.
Caros Colegas e Amigos,
Parece-me óbvio que, no respeitante ao principal estamos todos de acordo, participámos num grande jogo de futebol, no passado sábado.
Tratou-se de um jogo pleno de emoção e competividade, em que o resultado foi uma incógnita até ao apito final, graças ao empenho exemplar dos jogadores de ambas as equipas. Penso que, isso é que deve ressaltar e servir de bitola para todos os jogos.
Quanto aos incidentes no final do jogo, penso que já se falou o suficiente e que neste momento só devem recordados como algo a evitar no futuro.
Afinal, para além da competição, existem laços de amizade entre os jogadores de Setúbal e do Porto que não só devem ser mantidos como reforçados.
Um abraço para todos e que o Fair Play saia reforçado desta jornada.
Sertório Herrera de Oliveira
Caros colegas,
Enterremos o machado e virêmo-nos para aquilo que é absolutamente essencial: a prática salutar da modalidade e o imprecindivel convívio, a nivel nacional, entre colegas - afinal, ao que julgo, o que nos move quando nos dispomos a "penar" cerca de 800km para poder "tentar" jogar um pouco de futebol. Aproveitemos o próximo Torneio no Algarve para saldar algumas contas, unicamente no que diz respeito a uma rivalidade existente mas que quer e deve ser encarada com muito desportivismo. Um grande abraço para a equipa do Porto e tb para a de Setúbal.
Saudações desportivas.
O vosso colega Sérgio Miranda
Já vai longa a troca de argumentos. Pelo menos que se retirem as devidas ilações de tudo o que se passou. E que todos procedam de modo realmente diferente. Não posso deixar de concordar com o Pedro Madureira quanto à organização e às excelentes condições proporcionadas às equipas que se deslocam ao Porto (neste caso Vale do Ave). Há que deixar uma palavra de verdadeiro apreço. Tive também oportunidade de dialogar com o árbitro( o qual apita jogos da actual 2º divisão B) e considero que teve uma actuação irrepreensível, aqui e ali com um pontual erro.Nada de mais, convenhamos!...
Que o próximo encontro entre as duas equipas (as melhores do campeonato) marque um ponto de viragem.
Paulo Assis
Paulo Assis....
Eu disse que podias ser irónico, mas não gozes connosco, sff.
"IRREPREENSÍVEL!"
:) Tiveste bem, sim senhor.....
Caros Colegas e Amigos,
Caro Benjamim,
defendo a não intromissão de adversários em blogues alheios... Já o escrevi no nosso. Tanto mais que o Pedro Madureira já tratou de nos representar e bem.
Mas não posso deixar passar em claro a verdade dos factos e que não é exactamente aquela que relatas.
O Jaime não foi agredido por ninguém e tu, Benjamim, não podes dizer que o foi. Passou-se assim... O Jaime caiu embrulhado dentro da área com o Gaspar. Eu estava mesmo ao lado. O Jaime, com naturalidade, pediu penalti. O Gaspar reagiu e, num lance muito parecido com o do Jorge Andrade/Deco, num célebre FC Porto v Deportivo Corunha, tocou com o pé no rabo do Jaime, como que a dizer "não houve penalti nenhum", "não inventes", "não te faças à falta" (coisas do género). E se o Jaime for sincero vai assumir que lhe tocaram no rabo e não que o agrediram. É uma questão de intensidade... ... neste caso, falta dela. E pergunto eu? Por que razão o Gaspar (um Colega calmíssimo, dos mais serenos que vi a jogar futebol - e neste Campeonato já vão 11 anos) iria agredir o Jaime, sobretudo quando ele já se tinha levantado e a dirigir-se ao seu meio campo? A troco de quê? Atinem, meus Amigos...
Benjamim, eu vi. Estava a 2 metros. Não podes dizer que viste diferente do que relato aqui. O que sucede é que o Jaime estava de costas e sentindo o toque reagiu e "fez-se" (entre aspas, porque também não usou de grande intensidade, diga-se em abono da verdade) ao Gaspar. Como estava perto, separei os dois. Que não estavam, diga-se, com intenções de se agredirem. Por isso a coisa morreu logo por ali, não foi Jaime e Gaspar?
Para nosso espanto, uns metros atrás, já dentro da área, um emaranhado de... Colegas aos empurrões e afins.
Nessa altura, já o Jaime e o Gaspar (comigo ao lado) tinham feito as pazes. Quem conhece os dois (embora eu conheça melhor o Gaspar, naturalmente), sabe que seriam incapazes de passar dos limites.
O que eu soube depois é que o Benjamim ou o Calha tinham agredido o Marco. Não vi. Apenas constatei que o Marco tinha sido agredido porque tinha o lábio rebentado. É um facto. Quem o fez? Como o fez? Como não se pôde o Marco defender? Foi pelas costas?
Benjamim, tiveste a nobre atitude de pedir desculpa. Resposta à letra do Pedro, em nome da equipa.
Agora não venham (Benjamim, Albuquerque, etc) é culpar o Porto e, vestidos de cordeiros, ameaçar deixar o campeonato ou não jogar mais contra nós.
Foi um episódio com culpas de ambas as partes. Assumamos os nossos erros e que sirvam para futuro. Estou certo de que, como dizes, o caso está encerrado.
Partilho do que disse o João. Gosto de jogar e confraternizar com vocês. E não é pelo facto de ter marcado o melhor golo (escolha minha, claro) de todos os Campeonatos aí em Setúbal, o ano passado. Disseram que foi um golo à Tarik...
Gosto porque vocês são gente boa como nós, que nos recebem bem. Para além disso, e acima de tudo, têm um jogador que é de Santo Tirso... Mais palavras para quê?
Forte abraço
Manuel Mirra
Pois Bem,
Já muito se disse e escreveu, à cerca dos episódios, menos próprios, que aconteceram no final do jogo com a equipa de juristas do Porto.
Cada um dicertou á cerca do que viu, outros do que não viram, mas enfim... provavelmente ouviram dizer.
Pensei sériamente em não tecer qualquer comentário sobre o sucedido,mas uma vez que já vi referencia ao meu nome em mais do que um comentário cá vai também a minha opinião sobre o sucedido.
Não tenho a menor dúvida que atendendo ao carácter, quer do Gaspar quer do Jaime, e tal como refere o Mirra as coisas tinham ficado por ali, então porque assim não sucedeu??? Porque existe um individuo, que até pode ser uma excelente pessoa fora do recinto de jogo como refere o Madureira, mas dentro de campo é inqualificavel, que resolveu vir a correr em direcção ao Jaime, pontapendo-o e ofendendo-o é clro que me refiro ao Marco, aliás à semelhança daquilo que em feito todos os anos, o ano passado com o Daniel e à dois e três anos com o Sérgio Miranda. Embora condenável a atitude desse individuo, não me vou escudar nela para justificar a minha não menos deplorável, apenas referir que não agredi o Marco à falsa fé e por trás como também já li, não desferi-lhe uma bofetada bem de frente.
Embora o meu comportamento não tenha sido nada correcto, tudo tem limites e, embora não tenha sido o único, eu ultrapasseio-os, mas o erro faz parte da condição humana, agora temos que retirar ilações do erro e se possível não voltar a comete-lo. Mas como atrás disse tudo tem o seu limite e podem ter a certeza que não compactuo com as atitudes menos próprias, ofensivas e agressivas para com os meus Colegas ou adversários há 8 anos que participo neste campeonato e não há colega ou adversário que possa dizer que eu gratuitamente o ofendi na sua honra e dignidade.
Porque as atitudes ficam com quem as toma, quero aqui deixar o meu pedido de desculpa a todos os intervenientes no referido jogo e em especial ao Marco.
De resto, salientar que é sempre um prazer "defrontar" a equipa do Porto, porque dos embates entre as duas equipas resultam sempre bons jogos.
Forte abraço,
Filipe Calha
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