“Vitória expressiva com marca de Campeão”
Setúbal – 7 Coimbra – 1
Numa tarde de chuva em mais uma etapa do Campeonato Nacional de juristas defrontaram-se as congéneres de Setúbal e Coimbra, com os setubalenses na ressaca de uma grande vitória por quatro golos sem resposta em Lisboa.
Porém, havia que não relaxar sobre as últimas conquistas, saborosas é certo, mas com o perigoso condão de transmitir a ideia que já está tudo feito…longe disso, ainda e como diria o povo, a procissão vai no adro.
O jogo teve o seu início com os estudantes de lição bem estudada, agrupados em duas linhas muito próximas num claro 4-4-2, que se transformava a defender em 4-5-1, tentando depois lançar contra-ataques perigosos na tentativa de surpreender os sadinos.
Nesta partida e depois da grande infelicidade, que foi perder o capitão Filipe Calha na sequência de uma lesão grave no braço esquerdo, houve necessidade de adaptar, e a opção recaiu sobre o pivot defensivo Rui Belchior que iniciou a partida a central.
No entanto, além de perder uma unidade que está em grande forma física no meio-campo, o último reduto ficou menos resguardado, pois já se sabe que Rui Belchior não tem o mesmo sentido prático do capitão e gosta de sair a jogar.
Mas a verdade é que Tito este ano em grande forma é o elemento desiquilibrador na frente de ataque e desta feita voltou a fazer um Hat-trick, o terceiro da temporada é obra.
Destaque-se ainda a ausência do guardião Albuquerque também a contas com uma lesão de média gravidade num dos dedos da mão esquerda, e que assim e desta feita ficou de fora das contas.
Para além do sobredito, e digno de apontamento os dois golos de Sérgio Miranda e os dois de Tiago Coelho, bem como o regresso de Beto à equipa depois de inúmeras contrariedades.
A habitual resenha com a respectiva pontuação;
Paulo (7) – Tinha a difícil tarefa de fazer esquecer Albuquerque, teve pouco trabalho, no que teve mostrou-se seguro e com personalidade no golo que sofreu, quase o evitava com uma boa mancha, mas a felicidade ficou do lado do avançado de Coimbra.
Sertório (7) – A jogar ao seu nível sem grandes flutuações, prático e veloz, seguro a defender, nas iniciativas ofensivas já o vimos mais acutilante.
Rui Belchior (5) – A substituir Filipe Calha no eixo defensivo numa tarefa ingrata para quem gosta se jogar com bola, estava a correr bem até inventar o golo de Coimbra numa perda de bola infantil, o que vale é que o resultado já estava nos 3-0, na segunda parte ainda jogou no meio, mas deu sempre a ideia de não ter superado aquele lance fatídico.
Benjamim (7) – Em grande forma, confiante e sobretudo com grande sentido prático, bastou-lhe aplicar os seus serviços mínimos para resolver os problemas que teve pela frente.
Pedro Joaquim (7) – Está maduro, confiante e personalizado joga de cabeça levantada e não complica, mais uma exibição positiva.
Paulo Assis (8) – Está feito um jogador, grandes iniciativas pelo seu corredor foi sempre um problema para os defesas contrários, muito bem a assistir, e a desequilibrar nas alas.
Tito (9) – É caso para perguntar quem és tu Tito?? Mais uma exibição de luxo deste avançado, o seu futebol tem requintes de super-herói, mais um Hat-Trick, faltam adjectivos para qualificar a forma inacreditável deste pequeno mas grandíssimo e genial jogador
Jaime (6) – A nota castiga e alerta, é evidente que não sabe jogar mal, mas a sua forma actual é mediocre, sem chama, sem alegria, e sem força, está muito longe do já fez e do que pode e deve fazer, continuamos a aguardar que o maestro tome conta da sua orquestra e o campeonato já vai a meio.
Tiago (8) – Mais um que está longe do que já demonstrou em outras temporadas, contudo, a sua inegável craveira técnica valeram-lhe dois golões, um de livre directo e outro num remate cruzado sensacional, e posto isto dizer o quê? Venha daí o “ El Diez” do nosso contentamento.
Sérgio Miranda (8) – Sérgio Miranda o eterno avançado sadino, tem ultimamente e na comunicação social manifestado o seu desagrado, por aquilo que diz ser uma injustiça na atribuição das notas, talvez por isso tenha feito pela vida e cumprido a sua missão que é marcar golos, mais dois, e paulatinamente vai chegando aos seus números.
Em nítida subida de forma, apesar de ainda estar longe da que se espera e da que habituou.
Luís Ribeiro (6) – Em nossa opinião melhor que na época passada, mais leve e mais confiante a segurar e a entregar o esférico, de resto o de costume muita entrega e muita luta, nunca virando a cara a nenhum confronto.
Paulo Carvalho (6) – Facturou em Lisboa, esperava-se assim que eleva-se os seus níveis de confiança e de alegria, anda triste e parece desmotivado, tentou impor o seu futebol e por vezes foi capaz de algumas movimentações e desequilíbrios interessantes.
Dani (5) – Tem jogado pouco tempo nas aparições que tem tido, teve uma grande oportunidade para marcar, mas caprichosamente a bola teimou em sair ao lado, não deu para muito mais
.
Guerra Henriques (5) – Tem feito pela vida, no alto da sua idade, tenta ser útil cumprindo o que lhe mandam, na transformação de um canto permitiu a Tito o seu terceiro golo.
Duarte Costa (5) – Tenta regressar aos poucos, é jogador já se sabe disso, mas também se sabe que para alimentar o seu bom futebol que é indiscutível, é necessário muito melhor condição física, certamente lá chegará.
Pedro Serra (7) – Mais uma participação deste grande e esforçado companheiro, de uma humildade que roça o exagero, cumpriu a sua missão sem sofrer qualquer golo, uma excelente saída e um desvio para a trave num remate, mantiveram-lhe as redes invioláveis…e era isso que se lhe pedia.
Está bem e recomenda-se esta grande equipa, o Porto voltou a perder em Braga este ano e Lisboa empatou com Aveiro a duas bolas na surpresa da ronda.
Na próxima etapa as dificuldades serão certamente elevadas na deslocação a um terreno onde nunca Setúbal conseguiu ganhar o Porto…será desta? É esperar para ver.
Nota ainda para referir o excelente convívio pós-jogo, numa agradável e a repetir noite de fados e onde os nossos companheiros Guerra e Piedade demonstraram dotes vocais extremamente interessantes e aos quais endereço as minhas sentidas e emocionadas felicitações.
Rui Belchior
(Jurista de Setúbal)
Setúbal – 7 Coimbra – 1
Numa tarde de chuva em mais uma etapa do Campeonato Nacional de juristas defrontaram-se as congéneres de Setúbal e Coimbra, com os setubalenses na ressaca de uma grande vitória por quatro golos sem resposta em Lisboa.
Porém, havia que não relaxar sobre as últimas conquistas, saborosas é certo, mas com o perigoso condão de transmitir a ideia que já está tudo feito…longe disso, ainda e como diria o povo, a procissão vai no adro.
O jogo teve o seu início com os estudantes de lição bem estudada, agrupados em duas linhas muito próximas num claro 4-4-2, que se transformava a defender em 4-5-1, tentando depois lançar contra-ataques perigosos na tentativa de surpreender os sadinos.
Nesta partida e depois da grande infelicidade, que foi perder o capitão Filipe Calha na sequência de uma lesão grave no braço esquerdo, houve necessidade de adaptar, e a opção recaiu sobre o pivot defensivo Rui Belchior que iniciou a partida a central.
No entanto, além de perder uma unidade que está em grande forma física no meio-campo, o último reduto ficou menos resguardado, pois já se sabe que Rui Belchior não tem o mesmo sentido prático do capitão e gosta de sair a jogar.
Mas a verdade é que Tito este ano em grande forma é o elemento desiquilibrador na frente de ataque e desta feita voltou a fazer um Hat-trick, o terceiro da temporada é obra.
Destaque-se ainda a ausência do guardião Albuquerque também a contas com uma lesão de média gravidade num dos dedos da mão esquerda, e que assim e desta feita ficou de fora das contas.
Para além do sobredito, e digno de apontamento os dois golos de Sérgio Miranda e os dois de Tiago Coelho, bem como o regresso de Beto à equipa depois de inúmeras contrariedades.
A habitual resenha com a respectiva pontuação;
Paulo (7) – Tinha a difícil tarefa de fazer esquecer Albuquerque, teve pouco trabalho, no que teve mostrou-se seguro e com personalidade no golo que sofreu, quase o evitava com uma boa mancha, mas a felicidade ficou do lado do avançado de Coimbra.
Sertório (7) – A jogar ao seu nível sem grandes flutuações, prático e veloz, seguro a defender, nas iniciativas ofensivas já o vimos mais acutilante.
Rui Belchior (5) – A substituir Filipe Calha no eixo defensivo numa tarefa ingrata para quem gosta se jogar com bola, estava a correr bem até inventar o golo de Coimbra numa perda de bola infantil, o que vale é que o resultado já estava nos 3-0, na segunda parte ainda jogou no meio, mas deu sempre a ideia de não ter superado aquele lance fatídico.
Benjamim (7) – Em grande forma, confiante e sobretudo com grande sentido prático, bastou-lhe aplicar os seus serviços mínimos para resolver os problemas que teve pela frente.
Pedro Joaquim (7) – Está maduro, confiante e personalizado joga de cabeça levantada e não complica, mais uma exibição positiva.
Paulo Assis (8) – Está feito um jogador, grandes iniciativas pelo seu corredor foi sempre um problema para os defesas contrários, muito bem a assistir, e a desequilibrar nas alas.
Tito (9) – É caso para perguntar quem és tu Tito?? Mais uma exibição de luxo deste avançado, o seu futebol tem requintes de super-herói, mais um Hat-Trick, faltam adjectivos para qualificar a forma inacreditável deste pequeno mas grandíssimo e genial jogador
Jaime (6) – A nota castiga e alerta, é evidente que não sabe jogar mal, mas a sua forma actual é mediocre, sem chama, sem alegria, e sem força, está muito longe do já fez e do que pode e deve fazer, continuamos a aguardar que o maestro tome conta da sua orquestra e o campeonato já vai a meio.
Tiago (8) – Mais um que está longe do que já demonstrou em outras temporadas, contudo, a sua inegável craveira técnica valeram-lhe dois golões, um de livre directo e outro num remate cruzado sensacional, e posto isto dizer o quê? Venha daí o “ El Diez” do nosso contentamento.
Sérgio Miranda (8) – Sérgio Miranda o eterno avançado sadino, tem ultimamente e na comunicação social manifestado o seu desagrado, por aquilo que diz ser uma injustiça na atribuição das notas, talvez por isso tenha feito pela vida e cumprido a sua missão que é marcar golos, mais dois, e paulatinamente vai chegando aos seus números.
Em nítida subida de forma, apesar de ainda estar longe da que se espera e da que habituou.
Luís Ribeiro (6) – Em nossa opinião melhor que na época passada, mais leve e mais confiante a segurar e a entregar o esférico, de resto o de costume muita entrega e muita luta, nunca virando a cara a nenhum confronto.
Paulo Carvalho (6) – Facturou em Lisboa, esperava-se assim que eleva-se os seus níveis de confiança e de alegria, anda triste e parece desmotivado, tentou impor o seu futebol e por vezes foi capaz de algumas movimentações e desequilíbrios interessantes.
Dani (5) – Tem jogado pouco tempo nas aparições que tem tido, teve uma grande oportunidade para marcar, mas caprichosamente a bola teimou em sair ao lado, não deu para muito mais
.
Guerra Henriques (5) – Tem feito pela vida, no alto da sua idade, tenta ser útil cumprindo o que lhe mandam, na transformação de um canto permitiu a Tito o seu terceiro golo.
Duarte Costa (5) – Tenta regressar aos poucos, é jogador já se sabe disso, mas também se sabe que para alimentar o seu bom futebol que é indiscutível, é necessário muito melhor condição física, certamente lá chegará.
Pedro Serra (7) – Mais uma participação deste grande e esforçado companheiro, de uma humildade que roça o exagero, cumpriu a sua missão sem sofrer qualquer golo, uma excelente saída e um desvio para a trave num remate, mantiveram-lhe as redes invioláveis…e era isso que se lhe pedia.
Está bem e recomenda-se esta grande equipa, o Porto voltou a perder em Braga este ano e Lisboa empatou com Aveiro a duas bolas na surpresa da ronda.
Na próxima etapa as dificuldades serão certamente elevadas na deslocação a um terreno onde nunca Setúbal conseguiu ganhar o Porto…será desta? É esperar para ver.
Nota ainda para referir o excelente convívio pós-jogo, numa agradável e a repetir noite de fados e onde os nossos companheiros Guerra e Piedade demonstraram dotes vocais extremamente interessantes e aos quais endereço as minhas sentidas e emocionadas felicitações.
Rui Belchior
(Jurista de Setúbal)
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