Missão cumprida…Ganhar
Juristas de Setúbal – 5 Juristas de Aveiro – 0
No dia de estreia de novos equipamentos, desta feita dando lugar a uma réplica dos equipamentos do Vitória de Setúbal, verdes e brancos, fazendo assim uma justa homenagem à maior referencia da Cidade de Setúbal.
Uma palavra de justo agradecimento, para José Albuquerque que utilizou o seu oceano de influências e conhecimentos para aquisição do sempre necessário patrocínio, honra que coube desta vez à “SULTUBOS”, palavra de apreço para o Tiago Coelho que tratou de toda a logística relativa aos equipamentos, ainda que com alguns episódios e peripécias pelo meio, mas no fim tudo acabou bem.
Na 1ª jornada do campeonato nacional de juristas 2008/09, os nossos consagrados de toda os juristas de Setúbal jogaram o suficiente para esmagar os aveirenses por cinco bolas a zero.
Contudo, os sadinos estiveram ainda muito longe da qualidade do futebol que apresentaram, sobretudo no final da época transacta.
Foi de resto, um jogo típico de princípio de época, onde a assiduidade é tónica dominante, ou seja, já é normal que impulsionados por um normal entusiasmo inicial certos companheiros queiram dar o seu útil e nunca rejeitado contributo, talvez por isto os juristas de Setúbal tenham tido para este jogo um raro naipe de jogadores…dezoito.
A habitual resenha com a respectiva pontuação;
José Albuquerque (7) – O mais titulado guarda-redes em actividade, apareceu nesta partida, seguro, comunicativo e bastante confiante, pena que só tenha jogado apenas 45 m, em virtude dos mais dois guarda-redes que estavam de fora…todavia demonstrou mais uma vez, que é o indiscutível nº 1, dono e senhor das malhas setubalenses.
Sertório (7) – Em nítida boa forma física, este lateral sempre seguro a defender, e muito perigoso a atacar, cumpriu na íntegra o que lhe foi solicitado.
Filipe Calha (8) – O faz-de-tudo, nesta equipa, treinador, capitão, a defender o pragmatismo imperial do costume, raçudo e duro, foi ainda capaz, de na transformação de um livre superiormente executado, inaugurar o placard deste encontro
Benjamim (7) – O fiel escudeiro do capitão Calha, agressivo e implacável na marcação, nunca deixou que houvesse atrevimentos na sua área de jurisdição.
Sérgio Rodrigues (6) – Apareceu como sempre em excelente condição física, muito leve e veloz, a defender nunca deu chances a quem se teve o atrevimento de o querer ultrapassar, a atacar dá a sensação de poder varrer a ala toda, pena que tenha arriscado pouco, dava a sensação de poder ir muito longe.
Rui Belchior (7) – Sente a falta de Beto, que é um jogador que o completa, talvez por isso tenha que se reinventar, seguro e eficaz a pautar o jogo, entregou sempre bem a bola, e não nos recordamos de ter falhado um passe, de onde se destaca ainda uma excelente assistência para golo a Sérgio Miranda que este infelizmente não soube aproveitar.
Luís Ribeiro (7) – Mais magro, e consequentemente mais solto, fez um boa partida, naquele seu estilo guerreiro e lutador, fez o que lhe foi pedido sem grandes floreados.
Tiago (7) – Um dos grandes artificies do campeonato da época passada, apareceu como é já habito no inicio de época pouco interventivo, contudo agarrado a uma ala, foi também pouco solicitado por uma equipa que ainda não está afinada à medida deste fabuloso jogador.
Jaime (8) – Já se sabe que a importância deste jogador é fundamental, mais uma vez assumiu as despesas do volume ofensivo da equipa, e como sempre foi dos melhores elementos em campo.
Tito (9) – Teve na última temporada e em nossa opinião a sua prestação mais modesta, longe de outras épocas de grande fulgor, talvez por isso pairasse no ar alguma dúvida ou expectativa quanto a performance deste pequeno genial, começou no banco por opção, mas reservou o fato de gala para a segunda metade, numa só palavra …arrasou, três golos, completando assim um extraordinário hat-trick em apenas 45 minutos, de facto só ao alcance de poucos eleitos.
Sérgio Miranda - (5) – O goleador da equipa das últimas temporadas onde tem sido crucial nas vitórias dos setubalenses, apareceu em péssima forma e com uns bons 15 kg a mais, nota preocupante, uma vez que este grande executante, está agora bastante limitado, estamos no entanto em crer que com o acompanhamento devido, e ainda que não se recupere o goleador, ao menos se possa recuperar o homem.
Paulo Carvalho – (6) Jogou de início e enquanto esteve em campo jogou bem, correu, procurou linhas de passe, chegou a linha, ganhou cantos, exibição francamente positiva.
Pedro Joaquim (5) –. Cumpriu a sua missão com competência, ainda que sem grandes registos dignos de nota.
Paulo Assis (7) – Muito bem, solto e tecnicamente muito competente, acrescentou uma nítida mais-valia com a sua entrada em campo.
Dani (7) - Um jogador de combate, dotado de uma força rara, nunca desiste de nenhum lance, talvez por tudo isso foi ainda premiado com a marcação de um golo.
Duarte Costa (6) – Acabou a partida em grandes dificuldades físicas, este jogador regressou três anos após o último jogo, ainda assim é notório que se trata de um jogador de fino trato de bola, com um futebol de dimensão de passe a rasgar, era seguramente uma unidade a ter em conta caso tivesse disponibilidade.
Pedro Serra (5) – Aqui está, mais um ano para o homem que nunca falha a um jogo, ou a um treino, não sofreu golos no tempo que esteve em campo, o que certamente será motivo de satisfação.
Paulo (5) – Mais um regresso, a um lugar que na 1ª época foi seu, depois desapareceu para voltar este ano, denotou uma natural falta de entendimento com os parceiros da defensiva.
Na próxima etapa seremos certamente menos, uma vez que a viagem é longa e cansativa até à cidade dos arcebispos…Braga, talvez os onze habituais das longas deslocações, enfim eles sabem quem são, não queremos com isto, ferir susceptibilidades, queremos apenas motivar e sensibilizar, sublinhando vincadamente, que sem sacrifício não se obterão resultados e não se ganham campeonatos.
Vamos com alma CAMPEÕES.
Rui Belchior
(Jurista de Setúbal)
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
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1 comentário:
Foi o primeiro jogo. Equipamentos novos, muita expectativa quanto à cor dos mesmos e uma equipa à beira de um ataque de nervos, tamanha foi a patifaria do "el diez" fazzendo crer que este ano equiparíamos à Leixões e não à Vitória. Bem vistas as coisas o rapaz lá tinha as suas razões é que a malta joga que se farta...
Quantto ao jogo, foi claramente um jogo de principio de época, sem grandes rasgos. Valeu-nos S. Tito e o facto de Aveiro jogar com guarda-redes improvisado.
Para a história fica o inicio da caminhada com uma bela goleada.
Albuquerque
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